quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Fingidas Juras

Fingidas Juras

Relembrar das tuas fingidas juras
É aumentar inda mais a minha dor,
Tormento atroz, em minhas conjecturas
Tu, alheia aos males.  Puro desamor !

Consome as entranhas o mal definido
Coração solitário, a morrer sem ti,
Sangue fervendo nas veias *abstido
Ao célere ritmo d’asas do colibri.

E, perdido sem uma réstia de esperança
Sem uma luz que rasgue as trevas deste breu
Sinto que a sombra da tristeza avança

E eu, longe de ti, tu, que eras o meu céu
Perdido, perdi do mundo a confiança
Ao perder o amor que julgava ser meu !
*reprimido

São Paulo, 22/02/2013 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

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