quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Sobre sua cabeça

Sobre sua cabeça 

As ignomínias caíram sobre sua cabeça 
Tenebroso abismo, sem nada que o impeça 
No mundo insano cheio de ceticismo 
Onde a dúvida gerou intenso misticismo 

Entre os escombros do despotismo ao seu redor 
A descrença, ergueu-se soberana intangível 
No labéu da pecha, ainda há o rumor 
A questionar por sua vez o inconcebível 

Os negrores da alma de nebulosas cores 
Tingindo de escuridão a santa ignorância 
E sem inclinação de proferir louvores 

São incapazes de transpor ao topo azul 
A alma hirsuta, a uma melhor instância, 
Atravessando o mundo do norte ao sul ! 

Porangaba, 15/06/2013 (data da criação)
Armando A. C. Garcia 

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