A soberania nacional

 

A soberania nacional

 

Um país é semelhante a uma mulher

Não se pode emprestar, nem se pode vender

A soberania nacional tida como suprema

É a prioridade do direito de uma Nação

 

Não pode e nem deve ser vilipendiada

A soberania nacional é o poder supremo do estado

É um ultraje negar à Nação tal soberania

Imprescindível para a convivência social.

 

Querer negociar com outro país parte da Nação

É a teoria negativista da soberania nacional

Ela, é um poder indivisível e inalienável  

 

O estado não pode alienar qualquer parte de seu território

Nem ceder os direitos de soberania que sobre ele exerce

Destarte, qualquer ato que afronte esta soberania é tirânico

 

.19-01-2021

Armando A. C. Garcia 

 

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No escaler

No escaler

Me deixaste no escaler

Tu, partiste no navio

Nunca mais te pude ver

Procurei-te anos a fio

 

No escaler a vida inteira

Esperei o teu regresso

Mas no navio, parceira

Alcançaste o sucesso    

 

Arrefeceu o imo do amor

Eu... o teu consentir,

Freme ao léu a minha dor

 

O que sofri, nem confesso

No implícito admitir

Esperando teu regresso !

 

15-01-2021

Armando A. C. Garcia 

 

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Último Adeus

Último Adeus

 

Não posso calar meu pobre coração

Sem expressar a mágoa que em si encerra

Só ela sabe que consigo, também leva

Senão imenso amor, uma profunda afeição

 

Que no etéreo lugar p’ra onde partiste

Tenhas tu as venturas que te não dei

Encontres finalmente a paz que creditei

A teu favor na eterna morada aonde existe

 

Enquanto carpindo a minha dor, eu fico triste

De ver-te partir tão cedo descontente

Repousa em paz, teu caminho é o nascente

Enquanto o meu, rumo diferente ao que seguiste

 

Que lá na etérea morada ao recordar-me

Tenhas piedade das faltas que cometi

E relembre com saudade a ventura que vivi

Por estar a teu lado. Se tal puderes lembrar-me.

 

Armando A. C. Garcia

São Paulo, 13/01/2000

04,40 horas

O brilho de teus olhos

 

O brilho de teus olhos

 

Teus olhos têm o brilho do luar

Porque do sol, não os poderia mirar

São dois sóis, pejados de altivez

A emoldurar o fulgor de tua tez

 

A explodir em teu rosto de carmim

Soberbo como as rosas do jardim

Similitude ao alvor da aurora

Da tua natureza, minha senhora

 

Às vezes em teus olhos posso ver

A secreta arquitetura do amor

Nessa luminosa posso antever

 

O desejo que faz sonhar a alma

Surgido à sombra de teu fulgor

Que só, com meu beijo se acalma !

 

Porangaba, 03/01/2021 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

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Sôfrego segredo

Sôfrego segredo

 

Na luta dos anseios que a alma atiça

Triunfa entre o desejo e a aspiração

O sôfrego segredo, sequioso da cobiça

Que alimenta o sonho uno d’ascensão

 

Conspira a alma no meio de tal desejo

Em plena letargia de inercia profunda

Tentando tolher o meu maior almejo

Uma vez que, teu amor, o meu peito inunda

 

Recolhendo na alma a imaginação

Do pensamento que sustenta a tolerância

Perdido na tempestade o coração

 

O que eu sinto, não sei se sinto emoção

Ou se é, tua inconfundível fragrância

Só sei que perdi meu pobre coração !

 

01-01-2021

Armando A. C. Garcia

 

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