quinta-feira, 30 de junho de 2022

Alma solitária !

Alma solitária !

 

No mundo, solitário, a alma desmorona

Em agitada ansiedade, sinto-a em pedaços

Rolando no destino, sem os teus abraços

Nesta refrega, que a lástima ocasiona

 

Agastada, em volta de mim mergulhada

No sonho alongava, debalde seu intento

Qual quimera em dilatado firmamento

Convergindo em vão no sonho atribulada

 

Via a sombra da mágoa, sobre ela rolando

Distendida na ausência do esquecimento

Suas esperanças, dia a dia vão murchando

 

E nos escombros se perde, o manancial da fé

Nas partículas de areia no deserto; desalento !

É o que a alma sente, longe de vossa mercê !

 

29-06-2022

Armando A. C. Garcia

 

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domingo, 19 de junho de 2022

Fiel razão !

Fiel razão !

 

Projeta em ti, casto conhecimento

Da real verdade e da fiel razão

Esta vida é passageira. Num momento

Desliga-se de nós o pobre coração

 

Tem total consciência de ti mesmo

Atributo essencial aos seres vivos

Pra dar alivio à mente, não andes a esmo

Busca no além as razões e os motivos

 

Nas atribulações e nas amarguras

Busca no todo poderoso o caminho

Só Ele poderá afastar tuas agruras

 

E conduzir-te ao novo e lindo ninho  

Que fica além das dores a amarguras,

Buscando Ele, acharás o teu cantinho !

 

São Paulo, 19/06/2022 (data da criação)

Armando A. C. Garcia

 

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sábado, 18 de junho de 2022

Na mansietude dos lagos ...

Na mansietude dos lagos ...

 

Tuas íntimas carícias e afagos

Teus abraços apertados meu amor

Delícias, na mansietude dos lagos

De águas translucidas, ao alvor

 

Por espaços indefinidos o desfrute

Nós gozamos na curtição que te cinge

Nos laços que te prendem ao azimute

Agora, tua imaginação, o finge !

 

Foi prazer imortal e não efêmero

Que não se transforma em coisa vã

De perfeição, requinte e esmero

 

Que um dia, possas relembrar espero

Ornado de visão pomposa e louçã

E que esse teu ajuste, seja sincero !

 

São Paulo, 18/06/2022 (data da criação)

Armando A. C. Garcia

 

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Utopia !

Utopia !

 

Cuidou que ele era o que não era

A irrisão de si se apoderou

Déspota de seus sonhos, quimera 

Incoerência, axioma que acabou

 

Foi a frustração de um desejo

Expectativa debalde pretendida

Malogro dum amor, o seu almejo

Da linda mulher de sua vida

 

O psique que abrange os sentimentos

Na fiel supremacia das vontades

Desses formosos encantamentos

 

Surgem desejos, ávidos, cobiçosos

Emanação, eflúvios de saudades 

Do anseio e cobiça esperançosos !

 

São Paulo, 18/06/2022 (data da criação)

Armando A. C. Garcia

 

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Elas do ímpeto jorram !...

Elas do ímpeto jorram !...

 

Suas lembranças que na alma moram

Natural sentimento de expressão

Reminiscências que do ímpeto jorram,

Atingindo o carente coração.

 

Não pode emudecer a disposição

Afetuosa d’amor que não morreu

E prevalece impoluto na decisão.   

Dirás: atributo de estúpido sandeu

 

Todavia, se o afeto na alma mora

Como pode a pessoa afastá-lo,

Se intrincado o coração implora

 

E súplica a sua inclusão

Na determinação casta de amá-lo

Quão grande é, sua predileção !

 

São Paulo, 18/06/2022 (data da criação)

Armando A. C. Garcia

 

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Dedilhando a luz !

Dedilhando a luz !

 

O homem regido por um ser superior

Tenta cruzar a imaginária reflexão

Na elementar essência a transpor

No Universo ilimitado, a razão

 

Nessa visão incipiente do além

Esconde-se na complexa e intrincada

Treva, longe do palco do Eterno Bem

Grandeza de imensidão sagrada

 

Vive enredado nos abismos do mundo

Sem perceber que o resplendor solar

É a luz que consagra um amor profundo

 

Promissor, vez que a terra, é a grande Mãe

Divino celeiro, sempre a nos ensinar

Preleções de amor para o nosso Bem !

 

São Paulo, 17/06/2022 (data da criação)

Armando A. C. Garcia

 

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sexta-feira, 17 de junho de 2022

Sofro o desalento !

Sofro o desalento !

 

 

Pesaroso, parvo e desarraigado

De ti, de forma obscura sem discórdia

Sofro o desalento de ser apaixonado

E a solidão, refugiou-se na mixórdia

 

Num sarcasmo ferino e desumano

Eterno horror, sofre a inspiração

Que ardente, lavra meu desengano,

Só tu, não vieste acalmar meu coração

 

Não era esse o cerne que em ti buscava

Sucumbiu o sonho, o desejo, a emoção

E no eflúvio que eu tanto aspirava

 

Atordoado ante a ilusão sem par

Que em ti, me fascinava incisiva

Para em agrura trevosa... terminar !

 

São Paulo, 17/06/2022 (data da criação)

Armando A. C. Garcia

 

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Desagregação

Desagregação  

 

O eminente, ao iminente sobreleva

Em minha alma à dela num sussurro

E compungida nas tortuosas trevas

Em rudes palavras, me chamas burro

 

No alheamento à grande mágoa minha,

Esquecendo-se de si, em forma humana.

Essa sua provocação, foi picuinha

Assemelhando-se a uma vil chanfana

 

Se essa sua oposição continuar,

Malgrado o sentimento afetivo

Destruindo a órbita, no orbitar

 

Sem excesso a contra gosto irei deixar

Perecer o afetivo sentimento altivo

Para nunca, nunca mais, voltar-te amar

 

São Paulo, 16/06/2022 (data da criação)

Armando A. C. Garcia

 

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quinta-feira, 16 de junho de 2022

Tolda-me a idéia !

Tolda-me a idéia !

 

Tolda-me a idéia a alucinação

Como céptico, descrente, cismava

Vagando a esmo na meditação 

Das conclusões que aspirava,

 

Troam em mim sons obscuros

Como se um fantasma oculto

Tivesse submergido inseguro 

Na imanência acerva do culto

 

Nessa imortalidade das idéias

Eu fico pensativo e aturdido 

Correndo o sangue em minhas veias

 

Um sangue quente, quase fervendo

Ante o furor do último sentido

Talvez derradeiro, quase morrendo !

 

São Paulo, 16/06/2022 (data da criação)

Armando A. C. Garcia

 

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segunda-feira, 13 de junho de 2022

Meu amor !

Meu amor !

 

Debalde tento esquecer teu amor ardente

Ilusão que fulge ao resplendor doutrora

Numa miragem sedutora e insolente

De quem imprecações jorra pra fora

 

Vergo-me agora à lassidão vetusta

Resignado à força húmile do cansaço

Que só deseja haurir um pouco da injusta

Ausência de teu peito em meu regaço

 

Teu sorriso era o alento, o esplendor

Que minha alma candente encantava

Agora de ti, só me resta a imensa dor

 

Desnudaste minha alma por inteiro

E seminua, nunca eu a imaginava

Por teres sido tu, meu amor primeiro !

 

13/06/ 2022 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

 

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