quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Finalmente !

Finalmente !

Na estrada da existência que trilhamos
Ergue-se um altar de dor e sofrimento
Neste mundo insano onde nos maltratamos
Quando bate em nós, o negro desalento

Tornando ínfimo aquele que ele magoa
Arrancando as esperanças e o prazer
Aniquila física e moralmente, qual leoa
Que ataca a vítima ao alvorecer

Qual silício que com resignação aceita
A humanidade se submete impassível
E a cada dia a porta mais se estreita

A sobreposição dos contrastes espreita
A inversão natural do impossível
Quem sabe o mundo, finalmente, se ajeita !

São Paulo, 19/06/2012 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

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