Finalmente
!
Na
estrada da existência que trilhamos
Ergue-se
um altar de dor e sofrimento
Neste
mundo insano onde nos maltratamos
Quando
bate em nós, o negro desalento
Tornando
ínfimo aquele que ele magoa
Arrancando
as esperanças e o prazer
Aniquila
física e moralmente, qual leoa
Que
ataca a vítima ao alvorecer
Qual
silício que com resignação aceita
A
humanidade se submete impassível
E
a cada dia a porta mais se estreita
A
sobreposição dos contrastes espreita
A
inversão natural do impossível
Quem
sabe o mundo, finalmente, se ajeita !
São
Paulo, 19/06/2012 (data da criação)
Armando
A. C. Garcia
Direitos
autorais registrados
Mantenha
a autoria do poema
Nenhum comentário:
Postar um comentário