Qual cinza de vulcão

Qual cinza de vulcão

 

Acalentei em vão sonhos de amor

Inditoso destino a minha sina 

E neste fadário eu sou o perdedor

Da tão sonhada graça, és a ruína

 

O amor da minha infância não se apaga

É qual cinza de vulcão incandescente

E é tão forte a paixão que nem adaga

Se no meu peito, cravada inclemente

 

Hei de morrer nas cinzas descontente

Pelo silêncio de teu frio coração

Meu amor é presente e permanente

 

Não é fogo de palha é brasa ardente

Alta magnitude da pura paixão

Que infelizmente teu coração... não sente !

 

São Paulo, 20/10/2021
Armando A. C. Garcia

 

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Perspectiva

Perspectiva

 

Não deixes morrer tua esperança

Não convertas a alegria em pranto

Crê no amor, sustenta a confiança

De quem nesta vida te ama tanto

 

Renova tua fé, sublime virtude

Angelical caminho à eternidade

Não faças do amor vicissitude

Mas vê. somente o afeto e a verdade

 

E faz sentir no outro o teu carinho

Que não tenha outro amor a desejar,

Mostra que até a rosa tem espinho

 

Nesse norte sem angustia a abjurar

Contentar-te-ás com seu carinho

- Para a vida inteira a poderes amar !

 

São Paulo, 17/10/2021
Armando A. C. Garcia

 

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Pra todo o sempre...

Pra todo o sempre...

 

Hoje te amo, és tu o meu encanto

Do meu pensamento, não sais da mente

Neste desejo, de querer-te tanto

De ti, me sinto escravo eternamente

 

E neste querer, que o amor consente

Temo perder-te, malgrada a despedia

Que em um desamor é imanente

Nos imos preâmbulos desta vida

 

Em eventual dissoluto deste amor,

Que meu coração sente, e alma aninha

Complexo infortúnio de imensa dor

 

Não seja o panorama que se avizinha

Mas sim, a luz da manhã, o alvor

E que pra todo o sempre... sejas minha !

 

17-10-2021

Armando A. C. Garcia

 

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