segunda-feira, 20 de março de 2023

...Em vão! r

...Em vão!

 

Em vão procuro esquecer que te amei

Que teu sorriso tinha o esplendor da luz

Tua face a expressão que tanto sonhei

E por ti, eu carrego esta imensa cruz

 

Deliciavas meu olhar, miragem pura

Encantamento sutil com que outrora

Enganava o coração, sem raias de ternura

Haurindo as ilusões, porque hoje chora

 

Minha alma quérula das imensas dores

Esperança tão desejada, agora morta

Que no fascínio do amor, são as piores

 

Inda pulsa o coração por teus amores

Mas em vão, engano dos sentidos morta

A reflexão do pensamento nos vis agrores !

 

19/03/2023 (data da criação)

Armando A. C. Garcia

 

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sábado, 18 de março de 2023

Rios Fresno e Douro

Rios Fresno e Douro

 

Aos rios Fresno e Douro, falo de ti

Falo de ti às pedras da tua rua,

Na solidão das noites, oro por ti

Numa prece, que a alma apazigua .

 

Conto-lhe meus anseios e desejos

Mas nada a me consolar ou aliviar,

Falo do teu amor, que tanto almejo

E da saudade, que me está a angustiar.

 

Falo de ti, aos astros e ao mundo

Porém, não escutas gritar teu nome,

Minha agonia, é sentimento profundo.

 

É esta nostalgia que me consome,

E me prostra na agonia de moribundo

Com alma e coração gritando teu nome !

 

São Paulo, 17/02/2017 (data da criação)

Armando A. C. Garcia

 

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quarta-feira, 15 de março de 2023

TU !... (soneto)

TU !...  (soneto)


Foste meu prêmio e meu primeiro castigo
Encheste meu peito de glória e de tormento
Anseio delirante, que morreu contigo
Deste imaturo amor; hoje, me alimento

Se fui feliz um instante, deixei de sê-lo
Ainda geme, ainda chora, minha alma
O afastamento penoso de flagelo
Que nem o terror da morte acalma

O amargor que tamanho castigo impõe
Ao objeto encantador de minha vida
A sorte que a comanda se antepõe

Cortando como vento os meus sentidos
Os sonhos, a ventura e sem guarida
Tu carregas sentimentos escondidos

São Paulo, 10/01/2008 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

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domingo, 12 de março de 2023

O Patriota

 O Patriota

 

Ser Patriota é amar a Pátria e servi-la

Com muito amor e feitos valiosos

E sem sentimentos escusos segui-la

Num patamar que não seja duvidoso

 

O patriota é isento de concupiscência

O erário público, procura não lesar

É um homem íntegro, pleno de consciência

De servir à Pátria, como a um altar

 

E não servir mais à política, que à Pátria

- A vontade popular deve prevalecer

Tal como o culto a uma divindade; latria

 

Se o poder emana do povo; patriota

É aquele que jamais se deixa corromper,

- Pra nunca ingressar, nessa imensa patota !      

 

17-06-2020 (data da criação)

Armando A. C. Garcia

 

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O Cara chata (Infantil)

O Cara chata (Infantil)


Cara chata era o nome do boi selvagem
Que vivia na pradaria e escalava os montes
Tudo com uma facilidade incrível
Mas era infeliz, por falta duma companheira

Pensava em mudar-se pra outras plagas
Mas pensava que ali tinha pasto e água
E em outro lugar, como dizem as lendárias sagas
Poderia não as encontrar e ficar seco igual tábua.

Mas, um certo dia, ao passar duma boiada
Novilha desgarrada, naquele prado ficou
O cara chata, fez dela sua namorada

Reproduzindo-se, fizeram uma manada
E o isolamento, para sempre acabou
Reinando a paz e amor em toda boiada !

São Paulo, 02/04/ 2017 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

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segunda-feira, 6 de março de 2023

TU !... (soneto)

TU !...  (soneto)


Foste meu prêmio e meu primeiro castigo
Encheste meu peito de glória e de tormento
Anseio delirante, que morreu contigo
Deste imaturo amor; hoje, me alimento

Se fui feliz um instante, deixei de sê-lo
Ainda geme, ainda chora, minha alma
O afastamento penoso de flagelo
Que nem o terror da morte acalma

O amargor que tamanho castigo impõe
Ao objeto encantador de minha vida
A sorte que a comanda se antepõe

Cortando como vento os meus sentidos
Os sonhos, a ventura e sem guarida
Tu carregas sentimentos escondidos

São Paulo, 10/01/2008 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

 

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domingo, 5 de março de 2023

Não sou nada, apenas um

Não sou nada, apenas um

 

Não sou água, nem sou mar,

Sem espaço para voar

Queria alçar ao infinito

Sufoquei este meu grito

 

Não vou a lugar algum

Não sou nada, apenas um

Que não sabe o seu lugar

Nem jamais sabe parar

 

Desliza a alma na areia

Com o canto da sereia

Embala o sonho na bruma

 

Esquenta o sangue na veia

- A aranha faz sua teia

E eu... sem vida nenhuma !

 

São Paulo 05/01/2009 (data da criação)

Armando A. C. Garcia

 

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