terça-feira, 27 de junho de 2017

Perdido amor !...

Perdido amor !...


Derramaste sobre mim a capa da tristeza
Quanto me dói ver nosso amor perdido
Descestes, na avaliação pela sordideza    
Teus briosos deveres, não têm sentido

Ciúme, noites perdidas, dor e pecado
Avareza sórdida, mesquinhez
Com teu amor me sinto apunhalado
E nesse estado, eu perco a lucidez

Coberto com o manto da tristeza
Procuro viver sem dor ou amargura
Refletido consciente nessa natureza

Vejo nela a destruição dessa ventura
Na sórdida e desprezível safadeza
Que por certo, levar-me-á a sepultura !

São Paulo, 26-06-2017 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

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sábado, 24 de junho de 2017

Quando o sol se põe !...

Quando o sol se põe !...


Quando o sol se põe, surge a noite escura
O dia é a vida, a noite, a sepultura.
No despertar repetido, a natureza
Brinda a vida e no horizonte reveza

A alegria da vida colorindo o dia
Onde pássaros voam cheios de mestria
E encantam com seus típicos canoros;
Enquanto à noite, só se ouvem choros,

Rodeada de mistérios é um calvário
Até o luar é sombrio e solitário.
O dia, é uma primavera florida

É semente que germina, é vida
É um templo com a fé concedida
De dar alegria à vida, um emissário

São Paulo, 24-06-2017 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

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Abraçado à criação do pensamento

Abraçado à criação do pensamento


Quisera eu, puder amar-te tanto
Quanto o desejo de amar-te, meu
E este desejo de amar-te, santo
Não existe na terra, somente no céu

Sem igual em toda a natureza
Encerra na fonte criadora da mente
Cheia de vigor com brio e beleza
O maior amor, singularmente

Beijo mentalmente tua imagem
Elaboração mental do pensamento
Levando a ti a justa homenagem

Que este amor eterno e imortal
Deu vida ao meu sonho sem alento,
- Na vida e na morte celestial !

São Paulo, 24-06-2017 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

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quinta-feira, 15 de junho de 2017

Paciência II

Paciência  II


Paciência, uma virtude a suportar infortúnio
Sem queixas, resignação, perseverança
É cristalina fonte de água mansa
Que corre em noite de novilúnio

É resignação, é a constância,
Árvore que tempestade não derruba
Natural, é do leão a própria juba
Rocha de primordial substância.

Porte de alma nobre e generosa
Que tem ânimo diligente, ativo
E usa desse adereço na prosa

Triunfando do tolo agastamento
Que em fiel e prodigioso motivo
Afasta de si, a ira do pensamento !

São Paulo, 15-06-2017 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

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quarta-feira, 14 de junho de 2017

À velhice

À velhice


Quando eu era jovem e vigoroso,
Nada detinha o pobre pensamento,
E como eu, estava sempre ambicioso
Por conhecer teu nobre sentimento.

Hoje, velho, caduco, entristecido
Pelos anos puído e desgastado
Moço forte, pelo fado foi vencido
Nada mais é; do que trapo surrado

E se teu sentimento não conheci
Poupa-me do atroz e triste evento,
Vejo-as impregnadas onde cresci

Nas minhas amarguras sem lamento
E nas ásperas feridas que senti,
Exaurido, por teu alheamento !

São Paulo, 14/06/2017 (data da criação)
Armando A. C. Garcia



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