quarta-feira, 21 de novembro de 2018

Natal - 2018


Natal 2018
Senhor,          
Eis-me aqui novamente neste Natal.              

Feliz Natal 2018
    
                                                                                                              Com votos de BOAS FESTAS

Em cada lar e em cada coração
Transborde o espírito Natalino
E a paz de Jesus, o Deus-menino
Se expanda repleta de emoção,
                                                                                               
E faça sentir amor, ao que não sente
Dê a esperança ao desventurado
Consolação pra que seja abençoado
De alegria e exultação o descontente.

Faz tu, de tuas mãos a ferramenta
Não negues a dádiva, nem o carinho
Porque elas serão a luz de teu caminho
O esplendor que redime e acalenta

É a luz que resplandece lá dos céus.
Mitiga a fome daquele que é desvalido
Dá ternura e amor ao decaído
Muito mais quer que tu faças – nosso Deus

Leva um pouco de ventura e caridade
Aos lares que padecem sem comida
Enxuga-lhes o pranto e dá guarida
Suaviza-os com o advento da felicidade

Na doce migalha por ti derramada
Verás surgir em ti outra figura
Jesus, ungirá teus dias de amargura
E a mão Divina, em ti será projetada!

    Feliz Natal – 2018    e                              
    Alvissareiros sucessos de                            
    Próspero Ano Novo – 2019                                            

     São Paulo, 14/08/2018 (data da criação)                        
    Armando A. C. Garcia 
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sexta-feira, 14 de setembro de 2018

O vil engano



O vil engano 


Em taças de ouro, o vil engano bebe 
Do tempo mágico da vida encantado 
A carruagem, dos prazeres a todos serve 
Um homem de bem, em bruto é transformado 

Quem se deleita na posse do prazer 
Percorre uma estrada, só de descaminho 
O princípio é fim, cruel a padecer 
Arrostando ao temor de um fero espinho 

Quem lança mão dos deleites, manifesta 
Sua intenção de seguir o que não presta 
Volúvel de um homem sem firmeza 

Capaz de cair no abjeto laço infame 
Da torpeza, da impudicícia, do vexame 
Ao afastar-se voluntariamente da pureza ! 

Porangaba, 05/04/2014 (data da criação)

Armando A. C. Garcia

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SERÁ ! ..


SERÁ ! ...

Pé ante pé, com o coração partido
Fui até ti, para dar à vida outro sentido
Porém, ignoraste, será que pensaste
Está velho... não passa de um traste!...

E sem resposta afirmativa ou negativa
Continuas lado a lado em minha vida
Mal suportas a presença indefinida
Aguardando o despojo da partida

Aquilo que foi amor, forte paixão
Hoje virou vida sem definição
Perdidos os sentimentos de carinho

Segues hoje a trilha de outro caminho
E eu, sofro o amargor do teu desprezo
Até o dia em que feliz parta coeso

São Paulo, 25/04/2005
 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

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Aguenta coração !


Aguenta coração !


De dor em dor, tens meu coração partido
Amor, oh! Quanto amor mal entendido...
Ao longo dos anos, pensei já conhecer-te ...
Mas vejo coração, acabas de perder-te !

Fraqueza no querer, esforço em vão
Nova dor... a cada nova afeição !
Triste fim, extremo fim, meu amor
Tua perda... é o sofrimento maior !

Quando do bem, um pouco amor espero
Não me basta o querer, que tanto quero
Há sempre uma esperança que não vem !...

Fragmentos, desenganos, fantasias ...
Ledo engano, mais dor, desarmonias.
No fim, nada tem a perder, quem nada tem !

SP 28/11/2004 
(data da criação)
Armando A. C. Garcia

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terça-feira, 11 de setembro de 2018

Ego de esperanças perdidas (soneto)


Ego de esperanças perdidas (soneto)


Tu, que encheste meu ego de esperanças
Hoje não sei onde descarrego tais
Foram gratas, as felizes lembranças,
Hoje as procuro, e não encontro mais

Tu, que meu coração prazenteavas
Com teu alegre e lindo gracejar,
Era assim, que outrora enganavas,
P’ra com esse engano, me alcançar

E eu, em bruto transformado, não via
Que bebia num rio duvidoso
Aonde a natureza, às vezes cria

Um nefasto vírus infeccioso.
Nesse sorriso feliz, hoje jocoso,
Que de mim, tirou toda a alegria !

São Paulo, 14/10/2015 (data da criação) 
Armando A. C. Garcia 

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DESENCANTO ! (Soneto)

DESENCANTO ! (Soneto)


Desencantado, perdi o gosto pela vida
Na mesma desilusão a força de viver
Minha alma triste desfalece consumida
Na morte triste e densa do esmorecer

Transbordou a taça de pranto e agonia
Já nem sei quando quimeras aparências
Vendavais, tufões, explodem dia a dia
Precipitando fogosas impaciências

Inexoráveis fados, dias de amargura
Nem um raio de razão, louco intento
Meu estro sem talento, poesia impura

Destino, paixões perdidas... falsidade !
Vontades que ficaram, só meu tormento
Com o peito a gemer... nesta saudade !

São Paulo, 04/06/2008 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

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quarta-feira, 5 de setembro de 2018

Vagarosamente envelheceu


Vagarosamente envelheceu


Vagarosamente envelheceu
Conheceu a solidão, acordado,
E ao lado do sono se estendeu
Se apaixonou, sem nunca ser amado

Sem nenhum carinho, e sem ternura
Esvoaçou na idade, e o que sobrou
Não passou de momentos de ventura
Tão poucos, que nem os enumerou

Uma dor insolúvel e estranha
Se apoderou do seu ser e da alma
Que parece queimar as entranhas.

Fazendo-o sentir fisgadas lancinantes
Que não param, nunca param, nem acalma
- Coração apaixonado e conflitante

São Paulo, 05/09/2018 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

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terça-feira, 4 de setembro de 2018

Vivo num oceano,


Vivo num oceano,


Vivo num oceano, que me queima,
Tristes caminhos, rasgando meus versos,
Que sobre as ondas caminham dispersos
Decerto, viver deste jeito é uma toleima

Vencido e mil vezes desejando
A morte, tão estranha e honrosa
A esta vida, fingida cor de rosa,
Que mil segredos a dedo foi pintando

Nas entranhas da trama a solidão
Que o silêncio inacabável mudou
Num gesto desigual ao que passou

Empurrando pra longe o coração,
Escondendo no horizonte a lucidez
É isso, que ela fez, com sordidez !

São Paulo, 04/09/2018 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

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segunda-feira, 27 de agosto de 2018

Tua ingratidão,


Tua ingratidão,


Tua ingratidão, é a dor que me consome
Já não posso mais pronunciar teu nome
Foste um cântico triste e lento que passou
Rompendo nas trevas aquele que te amou

Sutilmente, tu geraste o esquecimento
E foi a ele, que estendeste o meu tormento
Sonho entre visões, de um eterno bem
Que só tu, podias dar-me e mais ninguém !

Sofre o meu coração, esta imensa dor
Meu peito, não tolera a falta de amor
E só tu, podes entender esta amargura

Amortalhei na confiança o pensamento
E achei em vez de paz, esquecimento
Que levar-me-á por certo à sepultura!

São Paulo, 27/08/2018 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

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quarta-feira, 8 de agosto de 2018

Na penumbra fria de Paraisópolis


Na penumbra fria de Paraisópolis


Na escuridão duma noite de invernia
Na penumbra fria de Paraisópolis
Uma policial que ali passara o dia
Não foi recebida com miosótis

Foi presa fácil dum bando nefário
Palco da ambição e desesperança
De quem vive num mundo imaginário
Onde impera sua lei, que é, matança

E a pobre da infeliz policial
Foi ali, infamemente executada
Aos desejos do crime sequencial

Teve assim suas ambições retorcidas
Pelo comando do crime na Capital
Esmagando as benesses concedidas

São Paulo, 08/08/ 2018 (data da criação) 
Armando A. C. Garcia

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quarta-feira, 1 de agosto de 2018

A verdadeira reforma previdenciária


A verdadeira reforma previdenciária


Político não necessita formação
Tal função, também, não é profissão
Não carece de concurso público,
Nada mais é, que um dever cívico

De prestação de serviço temporário
Como tal, não deveria ter direito
A aposentadoria e/ou pensão,
Concedê-las é extorquir a nação.

Legislando em causa própria, o político
Ajeitou para si um cachê artístico
Com ganho superior ao de sua arte.

A verdadeira reforma previdenciária,
É anular suas aposentadorias, ou pensões
Este, o desejo de todos nossos corações !

São Paulo, 01/08/ 2018 (data da criação) 
Armando A. C. Garcia

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quarta-feira, 30 de maio de 2018

De manhã,


De manhã,


O sol, rasga as trevas de manhã
Iluminando prados e outeiros,
Vejo ela passar alegre e louçã
Do outro lado da rua, sinto os cheiros

Que exalam de seu corpo escultural.
Assim, seu encanto, cresceu em mim.
O amor e a afeição é natural,
Sua figura, é a flor do meu jardim !

Ninguém faz minguar ou perecer
Este amor que sinto só em vê-la
É um amor difícil de entender

Mas não há quem liberte isso de mim
Para tanto, terei de convencê-la
De que ela, é a flor do meu jardim !

São Paulo, 30/05/2018 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

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segunda-feira, 28 de maio de 2018

Trivialidade


Trivialidade


Envelheci, e sem sentir na vida
Os dias passaram tão devagar,
Divaguei com eles, nessa ermida
Orei, pra embarcação não adernar

As horas passam, devagar e vazias
Acolhem os dias as madrugadas
Nas manhãs surgem as nostalgias
Onde as esperanças são sufocadas !

Aos avessos dias caliginosos
Que vivi em completa nostalgia
Houve momentos de sois radiosos

Em que ninguém se sente envelhecer
E nesse quadro de sintomatologia
Ao Deus Supremo eu devo agradecer

São Paulo, 28/05/2018 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

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segunda-feira, 23 de abril de 2018

O lastro


O lastro


O lastro, que lastreava minha veia
Parece que se extinguiu, evaporou
Não sinto mais o norte, que norteia
Parece sumida, a veia que parou

Ou eu, já disse tudo que podia
Ou já, nada tenho para dizer
Sinto nisso uma grande nostalgia
Ou quem sabe, estou perto de morrer

Morre-se aos poucos, devagarinho
Deixamos esta vida lentamente,
Tropeçamos nos rumos do caminho

Vamos perdendo dia após dia
A existência.  E eternamente
A morte, é o mal que nos vigia !

São Paulo, 23/04/2018 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

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