quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Sem limite

    Sem limite 

     Como incrustada em onírica raiz 
     Que nutre o coração e o faz feliz 
     A saudade não tem limite nem hora 
     Apodera-se de nós, muito embora 

     Estejamos da vida descontentes, 
     Os sonhos germinam qual sementes 
     E estiolam qual fruto que maturou 
     Ao sol estival e ninguém retirou 

     E dos galhos da árvore fez seu leito 
     Alinhavando no horizonte seu crepúsculo 
     Qual ave, que migrando teve o peito 

     Trespassado por flecha tão certeira 
     Que caiu inerte, sem um músculo 
     Que pudesse amparar sua caveira ! 

     São Paulo, 01/07/2013 (data da criação)
     Armando A. C. Garcia 

           Direitos autorais registrados
           Mantenha a autoria do poema


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