quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Num amplexo

Num amplexo 

E num amplexo cheio de ternura 
Eu quero amar-te, ó doce criatura 
Um ósculo quente porei nesse afeto 
Desejo crescente, inflamável teto 

O encontro de nossos corpos ardentes 
Aviva e estimula esperanças cadentes 
Cicatriza as feridas dá alívio profundo 
Às carências, é o ungüento do mundo 

O pilar que ampara o ósculo oferecido 
O ombro, onde descanso adormecido 
Após fugaz amplexo extrovertido 

No passar das noites cândidas, desertas 
O amor que fecha feridas, as deixa abertas 
É a agonia do desejo, na hora incerta 

Porangaba, 07/03/2012 (data da criação)
Armando A. C. Garcia 

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