Restos
Eis
aqui os restos, daquilo que restou
Insanos,
deste deserto de idéias
Restos
de esperança que um dia sonhou
De
pesadelos, lembrados nesta odisséia
Restos
de saudade dum amor eterno
Maltratado,
abrigado pela solidão
Hoje
farrapo de gente, é o inverno,
Se
antepondo ao sol doutro verão
Eis
os restos desumanos estirados
E
na rua da ilusão compendiados
Pretensões
de desejos, sem lampejos
Pedaço
de excremento, são os restos
Do
que restou do último protesto
Do
derradeiro querer de meus desejos !
São Paulo, 09-03-2018 (data da criação)
Armando A. C. Garcia
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