sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Nostalgia

Nostalgia


Meu manto da nostalgia, neste exílio,
Enterrado em coisas velhas do passado,
Após ter mudado pra sempre o domicílio
Deixa-me olhar o mundo desconsolado.

É saudade da Pátria, que a alma sente
Cujas memórias não ficaram esquecidas,
É sonhar puder voltar, ser consciente
Da pungente dor que causou a despedida.

Sentir nostalgia, é ter na alma saudade,
Do fado plangente, a trinar na guitarra
É reavivar esperanças mortas, amizade

É encher de sonhos minha fantasia
É tornar esta dor, ainda mais bizarra
Ir ao meu país, sentir vozes à porfia !

São Paulo, 27/01/2017 (data da criação)
Armando A. C. Garcia 

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segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Fragilidade !

Fragilidade !


Eu, estou sobrevivendo na surdina
Da caridade de quem me abomina,
Curto meu fado, no desgosto triste
Fingido não saber o que existe !

O tempo não pára, ela me detesta
Devo permanecer, feito uma besta.
Ou partir sem uma arranhadura
Antes que me levem à sepultura !

Na verdade, não sei o que fazer
Vou resistindo, afrontado a vida
Sem ver o futuro, adio a partida,

Viverei de esmola, se Deus o quiser
Serei seu escravo, se tal aprouver...
- Morrerei! Serei um vivo, sem vida !

São Paulo, 23/01/2017 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

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Galhardia

Galhardia


Se cuidas que não mereço tua intimidade
Teu pensamento, engana-se na galhardia
Contrária ao merecimento que invade
Minha ambição, por tua bela companhia.

Quanto mais me subestimas, Dama formosa
Nele gastas o tempo, consomes a paciência.
Nada pode minguar o amor de minha prosa,
Porque o meu amor, contém a essência.

Naturalmente, nessa tua galhardia
Carregas ante teus olhos já cansados
O medo de prender-te, se o amor te pedia,

Mas quanto mais desdenhas, formosa Dama
Maiores são no pensamento, teus pecados,
Se fortes, como o fogo, queres-me na cama !

São Paulo 20/01/2017 (data da criação)        
Armando A. C. Garcia

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domingo, 22 de janeiro de 2017

Inditoso coração

Inditoso coração


Inditoso coração, que não tens ventura,
Porque amas perdidamente quem te não quer,
Já que; em louca esperança se afigura
Que seja teu um dia, o amor dessa mulher !

Desfaz a escuridão desse nefasto engano
Não vencerás a antipatia que te devora,
Seu gênio vil, contra ti, é desumano
Não percas tempo, não deixes fugir a hora.

Corta os grilhões, se teu coração palpita
Pra pôr fim, a esse pranto de dor e ciúme,
Foi pura fantasiosa, promessa não escrita.

Dá repouso ao teu pobre coração,
Pois esse amor, que foi chama, foi um lume
Que o vento alísio apagou na próprio chão !

São Paulo, 22/01/2017
Armando A. C. Garcia 

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sábado, 21 de janeiro de 2017

Vingar-me-ei !

Vingar-me-ei !


De tão frágil, o amor que prometeste
Durou pouco, muito cedo se acabou.
Foi igual às flores, que um dia tu me deste
Numa semana, o seu viço terminou.

Eterno amor, dizias tu, nessa conquista
Qu’não passou de inconsequente aventura,
Depois que me usou, nem disse... até à vista
Esqueceu logo, desse momento de ventura.

De ti, conservo no peito, só amargura
Que guardarei num escrínio pequenino
Até que possa levar à tua sepultura.

E junto ao pó dessa múmia, depositarei,
O pó do escrínio, guardado em meu destino
E assim, de teu espírito, vingar-me-ei !

São Paulo, 21/01/2017 (data da criação)
Armando A. C. Garcia


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quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Estro de amor

Estro de amor


O estro de amor, que era só ventura
Albergue de amizade e de ternura,
Desfez-se igual a nuvem de fumaça
Deixando em si, um rastro de desgraça.

Naquele tempo minh’alma inebriada
Ao prazer e doçura era arrastada,
Dando ensejo e graça aquele cotejo
Sem vislumbrar razão de tal desejo.

- Com que amargura, hoje te enxergo
Quando pela idade a cerviz envergo.
- Passou o tempo d’aquela intimidade.

Sorte cruel !... onde na mágoa triste,
Curto meu fado, fingindo que não existe
No ninho de amor, deslealdade !


São Paulo 18/01/2017 (data da criação)        
Armando A. C. Garcia

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terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Sucumbiram as ilusões da mocidade

Sucumbiram as ilusões da mocidade 


Sucumbiram as ilusões da mocidade 
E as incertezas hipotéticas da idade 
Restando da natureza uma esperança 
De ter sido feliz, quando criança. 

Sinto exaurir-se a vida, como um sonho 
Por isso, eu a considerar me ponho 
Se valeu este mundo de perspectiva 
Ante a volúpia tão intempestiva 

Que deixarei de mim para a posteridade 
Nada, além de rudes versos mal escritos 
Mal rimados, na cadência manuscritos 

Numa linguagem onde escuto os gritos 
Da consciência oprimida em conflitos 
Com os horizontes da terceira idade ! 

Porangaba, 10/12/2016 (data da criação) 
Armando A. C. Garcia 

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Ausência

Ausência 


Morta a dor dum amor, de longos anos 
Eis que emergem saudades esquecidas 
Escondidas em recônditos arcanos 
Qu’em verdade julgava adormecidas 

São paixões infrenes da juventude 
Num oceano que sufoca idéias 
Qual sangue que percorre nossas veias 
Útil, benéfico e profícuo à saúde 

E no cadafalso daquela agonia 
Sua ausência, depois da tarde sombria 
Restringia o percurso natural 

Na luta dos sentidos desigual 
Que no sofrimento atroz inda jazia 
Depois de sua ausência. Quem diria ! 

Porangaba, 10/12/2016 (data da criação) 
Armando A. C. Garcia 

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Do meu lindo amor....

Do meu lindo amor....


Quando te via passar toda vaporosa
Igualava tua formosura à de rosa
Toda gente te mirava cobiçosa
E eu, esperando colher essa rosa

O tempo, foi passando sem te ver
A linda rosa, virou uma mulher !
- Infortúnio maior, não pode haver,
Do que amar uma mulher e não a ter

Na sua intimidade, juras mentindo
Enganou o meu amor, meu sentimento
Um dia, quem sabe, me viu partindo

Para nunca, nunca mais poder voltar.
- Do meu lindo amor... veio o sofrimento
Pra nunca, nunca do peito se apagar !

São Paulo 17/01/2017 (data da criação)        
Armando A. C. Garcia

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