quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Nas sombras lúgubres

Nas sombras lúgubres


Envolto nas sombras lúgubres da tristeza
Caminha na desventura o ancião
Seu rosto de mágoas cheio, com certeza
Por sonhos, por quimeras e ilusão

No calado momento, inoportuno
Onde maldiz, o maligno fado duro
Por seu rosto, escorrem lágrimas, soturno
Ante o injusto cerne, tão escuro.

Cobra-lh’a retidão d’alma cada ato
Ao brotar dos sentimentos a noção
De sabedoria, conhecimento pacato

Demonstrando experiência em cada fato.
- Caminha com a paz no coração
E pensa, porque o mundo é tão ingrato !

São Paulo, 20/09/2016 (data da criação)
Armando A. C. Garcia


Visite meus blogs:
http://brisadapoesia.blogspot.com                        http://preludiodesonetos.blogspot.com
http://criancaspoesias.blogspot.com

Direitos autorais registrados

Mantenha a autoria do poema

Se a alma inda consente


Se a alma inda consente


Não se engane, quem ver o desengano
Na vil, cruel e dura fantasia,
Igual sonho, esperado há tantos anos
Ninguém supunha que um dia morreria.

Não me deixes morrer tão descontente
O sonho e a vontade está mudado,
Lembrança na memória é permanente
No mais, o mal presente, é meu passado

Se nesta vontade a alma inda consente
Não posso imaginar de ti ausente,
Os dias de ventura que  sonhei !

No inglório ciclo... que por ti passei
Sonho de amor que jamais alcancei
Lembrança sonhadora deste mal presente !

São Paulo, 20-09-2016 (data da criação)
Armando A. C. Garcia


Visite meus blogs:
http://brisadapoesia.blogspot.com                        http://preludiodesonetos.blogspot.com
http://criancaspoesias.blogspot.com

Direitos autorais registrados

Mantenha a autoria do poema

quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Na nudez do destino

Na nudez do destino


Acúleos espinhos perfurando o peito
A carne dilacerada exangue
Na nudez do destino imperfeito
No emaranhado de veias sem sangue

Madeiro moldado esta minha cruz
Dobra-me a cerviz o fardo pesado
Quem sabe um dia, se acenda uma luz
As trevas urdidas, serão o passado !

Vertem lágrimas do próprio coração
Ante tamanha prostração, abatimento
Resultante da doença na perna e mão.

Só quem pelo infortúnio já passou
Pode aquilatar a dor física e moral
De quem hoje, em si, vê o resto que sobrou


São Paulo, 14-09-2016 (data da criação)
Armando A. C. Garcia


Visite meus blogs:
http://brisadapoesia.blogspot.com 
http://preludiodesonetos.blogspot.com
http://criancaspoesias.blogspot.com

Direitos autorais registrados

Mantenha a autoria do poema

quarta-feira, 14 de setembro de 2016

De ver o corpo inerte,

De ver o corpo inerte,


De ver o corpo inerte, minha alma chora
As lágrimas que verte, são puro sentimento
Do tempo de glória, que se foi embora,
E meu corpo agora, amarga o sofrimento

Por minhas faces cansadas, escorrem
Grossas lágrimas, do desdém desta vida
Ante tamanha prostração, já morrem
As esperanças porventura possuídas,

Em outrora, no tempo que passou
Face ao nada, que hoje sou, resultante
Da doença que o infortúnio me tomou

No deserto paradoxal da coincidência
Por campos amargos, decrépito caminhante
Perdido na vida... perdeu a paciência !


São Paulo, 14-09-2016 (data da criação)
Armando A. C. Garcia


Visite meus blogs:
http://brisadapoesia.blogspot.com                        http://preludiodesonetos.blogspot.com
http://criancaspoesias.blogspot.com

Direitos autorais registrados

Mantenha a autoria do poema