quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Moço !

Moço !

Moço, vês aquele velhinho ali sentado
Esmolando as migalhas de quem passa
Já teve mais de mil obreiros registrado
E, perdeu tudo num jogo de trapaça

Pelas ruas vive agora de caridade
Sem teto, sem mulher, e sem ninguém
Sofrendo os esgares da sociedade
Sem amparo fica só, nesse vaivém.

As coisas do passado, são no presente
O reflexo neste mundo de ironia
Repercutem nos caminhos, logo à frente

Parece um mundo de pura fantasia
Deixando a alma alegre descontente
No duro jeito que a todos comovia

São Paulo, 17/06/2008 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

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Mantenha a autoria do poema


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