quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Vã Promessa

Vã Promessa 

A tua vã promessa, afasta-a de minha alma 
Chão de terra nua é mais límpido que tu 
Devoras com o gume afiado de tua palma 
Cada instante, cada lembrança e o sonho nu 

Na memória teu enleio, rondou à porta 
Da minha felicidade, hoje *rebotada 
É ventura que nenhum sabor comporta 
Fruta caída ao chão, sem viço, apodrecida 

Do teu jardim de amor, aqui me despeço 
Embora minha alma fique estremecida 
Paguei neste infortúnio elevado preço 

Afasta do rosto a visão dos teus sentidos 
Tanto aquém da morte, como além da vida 
Hoje, vejo em tudo, sentimentos perdidos ! 

São Paulo, 12/04/2010 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

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