Na boca
Na boca, quando
o fogo da paixão cintila
É desejo de quem
espera outra boca beijar
Na aparência é
sentimento que rutila
Entre dois
peitos que estão a se abraçar
O beijo é o
sacro silêncio dos amantes
Que ateiam fogos
imensos da labareda
Onde mergulham
juntos e ofegantes
Num ritmo célere
de quem ao amor proceda
Bem mais forte
que o galope de um cavalo
Numa alternância
de intensidade e vigor
Queima em suas
bocas o sopro que nem halo
Momento d’êxtase
supremo do amor
É o
congraçamento real, o embalo
Quando a
natureza exulta ao criador
São Paulo,
03/03/2010 (data da criação)
Armando A. C.
Garcia
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