quinta-feira, 8 de outubro de 2015

(292) Voz da Alma

 (292)   Voz da Alma

Meu sonho, vaga inerte, sem motivo 
Fico a pensar, se estou morto, se estou vivo 
Esta dúvida do amor que me consome 
Domina a minha alma e meu abdome 

Minha razão, ao limite se inclina 
Ao jugo do fogo ardente que domina 
Todo meu ser, que fatiga meu sentido 
Que na vida perdi, por não ter vivido 

Na vida, tu, foste o amor que eu perdi 
Lindos
 sonhos que em criança vivi 
Murcharam, como as flores que perecem 

E um a um, sem esperança caíram 
Assim, meus sonhos em vão ruíram 
E em violenta tempestade... obscurecem 

Porangaba,04/04/2012 (data da criação)
Armando A. C. Garcia 

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