quarta-feira, 7 de outubro de 2015

O Lume das Estrelas

O Lume das Estrelas 

Embora tenha algo, nada tenho, 
Pois te não tendo, a vida é punição 
É fingir que se vive pela opção 
De esperar um dia tal empenho 

O poema que escrevo, diz gostar de ti 
Meu amor, é fogo que não se apaga 
Em cada verso está ígnea cada lava 
Num encanto tão perto, que é aqui 

Nem o lume das estrelas tem mais brilho 
Nem o clarão dos relâmpagos brilha mais 
Que a lava ígnea que queima sem rastilho 

No meu peito onde a febre queima mais, 
Teu amor, que mortifica, é meu caudilho 
E atormenta minhas noites infernais ! 

São Paulo, 01/03/2010 (data da criação)
Armando A. C. Garcia 

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