quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Nas asas do tempo

     Nas asas do tempo

     Vai-se apoucando a sua formosura 
     Presa nas asas do tempo fugaz 
     Imutável condição da estrutura 
     Que impiamente o tempo é capaz 

     As rugas, são o alígero retrós 
     Trespassada a leda mocidade 
     Vencidas do fausto, logo, avós 
     Marcadas do tempo, sem piedade 

     Teus fenômenos, oh! pia natureza 
     Instrumento geométrico das linhas 
     Consola-lhes o horror dessa tristeza 

     Aos seus olhos de moças, já velhinhas 
     Cura-lhes o tal vício da beleza 
     Pra que aprendam a ler, nas entrelinhas !.. 

     Porangaba, 08/04/2012 (data da criação)
     Armando A. C. Garcia 
           
       Direitos autorais registrados
       Mantenha a autoria do poema


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