Nas asas do tempo
Vai-se apoucando a sua formosura
Presa nas asas do tempo fugaz
Imutável condição da estrutura
Que impiamente o tempo é capaz
As rugas, são o alígero retrós
Trespassada a leda mocidade
Vencidas do fausto, logo, avós
Marcadas do tempo, sem piedade
Teus fenômenos, oh! pia natureza
Instrumento geométrico das linhas
Consola-lhes o horror dessa tristeza
Aos seus olhos de moças, já velhinhas
Cura-lhes o tal vício da beleza
Pra que aprendam a ler, nas entrelinhas !..
Porangaba, 08/04/2012 (data da criação)
Armando A. C. Garcia
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