quarta-feira, 7 de outubro de 2015

No cepo da mentira

No cepo da mentira

De fatais desditas me foi a sorte
O torno das paixões sofreu um corte
O tempo mede as fúrias do ciúme
O fogo da paixão, fez dele seu lume

Feliz de quem ama e é amado
Sem ver e’engano o sonho transformado
Seu coração em paz de amor respira
Afastado que foi do cepo da mentira

Por longos anos sofri a desventura
De sua torpeza vil e perjura
Sem temor me prostrou no infame laço.

Quem ama de verdade não suspeita
Que a fera da traição já o espreita
Com a infida mão em seu abraço !

Porangaba, 18/05/2014 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

Direitos autorais registrados
Mantenha a autoria do poema


Nenhum comentário:

Postar um comentário