segunda-feira, 31 de janeiro de 2022

Extinção em massa

Extinção em massa

 

Estamos atravessando o que se pode chamar

Duma extinção em massa da humanidade

É pandemia, após pandemia, sem clamar

Provocadas exclusivamente pelo homem

 

Com avanço superior à reprodução

Sendo a influência humana responsável

Por esta tão grande e feroz extinção

Cujo cenário, afeta todos os continentes

 

Este momento é de expiação e prova

É o ponto culminante da transição

Para que o espírito vista uma roupa nova

 

Abrindo o caminho nesta triste trajetória

Ao estágio da erraticidade espiritual

Que conduz nossa matéria à vitória !!!

 

31/01/2022 (data da criação)
Armando A. C. Garcia 

 

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Mistério

Mistério

 

Mistério é algo escondido e secreto

Não repartido, a poucos limitado

Quase impenetrável, um amuleto

Um segredo envolvido, abafado

 

Cuja causa misteriosa é oculta

Restrito a um domínio reservado

Que o provedor de ideais lhe faculta

Se a tanto ele estiver capacitado.

 

Conhecimento apenas de poucos

Atributo oculto de atingir um fim

Não vos posso explicar tampouco

Porque ainda... não atingi esse fim !

 

30/01/2022 (data da criação)
Armando A. C. Garcia 

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sexta-feira, 28 de janeiro de 2022

Vis falácias de amor

Vis falácias de amor

 

Pôs na alma o sonho da incerteza

Gastou o sentimento e a afeição

Na esperança de noutra natureza

Encontrar o amor de seu coração

 

O amor que na vida tanto desejou

Com tão grande amor e louco apego

Se desvaneceu e o vento o levou 

Morreu no sonho, seu futuro achego

 

Reconhece por fim que desejou

O que poderia ter sido o amor da vida

Foi impossível porque ela não o amou

 

Com a mesma intensidade e ardor

Pois tinha sua probidade escondida

Nas vis falácias de um falso amor !

 

28/01/2022 (data da criação)
Armando A. C. Garcia 

 

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quarta-feira, 26 de janeiro de 2022

Fugazes Ilusões

Fugazes Ilusões

 

Não deixes que nossas consciências

Se percam atrás de fugazes ilusões                    

Dá-nos Pai a faculdade e inteligência

De suprirmos efêmeras pretensões

 

Novos tempos, novos desenganos

Deixando em cada tempo mortificados

Os desejos, da ambição tão desejados

E os vemos, pouco a pouco mutilados

 

Rastejando pela mágoa da saudade

Vemos os desejos trespassados no pesar

A esperança convertida em noite fria

E doces enganos, em doces fingimentos

 

25/01/2022 (data da criação)
Armando A. C. Garcia 

 

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sábado, 22 de janeiro de 2022

Fúteis desenganos !

Fúteis desenganos  !

 

Por estradas sombrias caminhava

O velho ancião tomado de amargura

Dos desditosos dias de melancolia

Que teria de carregar até à sepultura

 

E não parava de sonhar, de imaginar

Foi quando da fé, perdida a confiança

Eis que surge uma luz a abençoar

Trazendo nela a eterna esperança

 

Aí surgiu o eterno sonho de sua vida

Ao encontrar o amor da mocidade

Sua alma sequiosa embevecida

 

De felicidade, à árvore do amor,

De profundas raízes solidificadas

Ao fim de tudo... iniciou o pundonor !

 

22/01/2022 (data da criação)
Armando A. C. Garcia 

 

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quarta-feira, 19 de janeiro de 2022

Quanta ilusão ...!

Quanta ilusão ...!

 

Quanta ilusão o mundo inteiro encerra

A obra verdadeira incrível me parece

Encanto q’um suposto engano tece

Quer no prado, na campina ou na serra

 

Tu, sem lampejo ou brilho duma idéia 

Crepúsculo indeciso de manhã nebulosa

Vais tecendo no tear a minha teia

Em vislumbre precário da raposa

 

Só na leve expectativa da vida avança

Aquele sonho eterno que a alma almeja

E que nós denominamos de esperança

 

Essa felicidade que sonhamos

Nem sempre ela está ao nosso alcance

Se na vida, com suor não a ganhamos !

 

São Paulo, 19/01/2022 (data da criação)
Armando A. C. Garcia 

 

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Estrela matutina

Estrela matutina (soneto)

 

Tu, eras minha estrela matutina

Que em mui triste sina fui perder

Nos escrutínios, a vida nos ensina

Sermos sensatos, nunca contender  

 

Se minha alma, ainda te adora

E o inditoso coração, por ti... chora !

O preito da saudade se amofina

Ante nostálgica saudade, triste sina

 

Neste mundo, em que desejo é sonho

Eu sonhei e a ele, nunca me oponho

Por ser fomento da grande ilusão

 

Minh’alma consumida na saudade

Deixo só, acabrunhada à vontade

De ser parte inebriante do teu coração !

 

São Paulo, 19/01/2022 (data da criação)
Armando A. C. Garcia 

 

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Sem engodo (soneto)

Sem engodo (soneto)

 

Ó vós musas que tendes o condão

De levar ao vate a inspiração

Vos rogo que esta seja verdadeira

E a sã realidade, espelhe inteira

 

Na noção do Bem, a real ventura

Virtude, que no seio tem alvura,

Possamos desfrutar enquanto dura

A felicidade e não a amargura

 

Não destiles veneno nem calúnia

Não creias nas migalhas da pecúnia

Não caias na traiçoeira confraria

 

Sê um coração humano que abriga

O pensamento altivo, a trave, a viga

Que nesta vida sustenta a alegria !

 

São Paulo, 19/01/2022 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

 

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