quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Vida Errante...

Vida Errante...

Hoje, percorre os lupanares da vida
Como torpe barregã, anda perdida
E assim vai passando de mão em mão
Purgando as penas da sua traição

Trocou a vida pacata e o marido
Abandonou o fruto concebido
Para correr atrás duma aventura
Aquela que lhe traria amargura

Ultrajou o lar, com seu louco intento
Como se não tivera algum merecimento
- Agora expia a traição perpetrada

Andando de mão em mão e enjeitada
Geme a alma à constrição do tormento
E o coração sofre, num vil lamento !

São Paulo, 27/01/2011 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

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Mantenha a autoria do poema


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