domingo, 28 de fevereiro de 2016

O Regresso

O Regresso


Voltou cheio de esperanças pra levá-la
Pedindo a Deus sabedoria para acolhê-la,
As coisas mudam, os sentimentos não
...Vencerá os obstáculos do coração

Vagueiam como nuvens os sentimentos
Como elas, vagueiam seus pensamentos
Em cima, milhares de estrelas cintilantes
Esperam pelo amanhecer rutilantes,

Assim, ele a esperou a vida inteira
O regresso foi o fato culminante
De tê-la finalmente à sua beira

Puder então, enfim sobremaneira
Satisfazer a paixão ambivalente
P’la qual tanto esperou a vida inteira !

Porangaba, 28/02/2016  (data da criação)
Armando A. C. Garcia 


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O reflexo !...

O reflexo !...

Via espelhado nas águas o reflexo
D’silhueta da mulher em que pensava
Como se p'lo poder da mente; perplexo
Descreu da imagem que se projetava

Naquela água límpida translúcida
E o que via, ele não acreditava.   
Idéias perdidas na memória da vida
Que na alma e na mente gravava

Pensou ser projeção de sentimentos
Alucinação cognitiva da mente
Assim, permaneceu estático momentos

Quando ao voltar-se prá realidade
Olhando ao redor. Viu finalmente
Aquela que projetava em si o amor !

Porangaba, 28/02/2016    (data da criação)
Armando A. C. Garcia 



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sábado, 27 de fevereiro de 2016

O termo amor !

O termo amor !


Etimologicamente, a palavra amor,
Significa afeição que envolve paixão
Sentimento lírico, sedutor
Difícil descrever na exatidão

Ligação afetiva entre casais
Sentimento d’adoração, devoção,
Desejos carnais ou imateriais  
De natureza sexual ou de paixão

De índole espiritual ou material
De caráter religioso ou pecaminoso
De amor à arte, ou ao que é social

O amor platônico, ou o verdadeiro
O amor fraternal, e o amor primeiro
O amor a Deus, e o incondicional.

Porangaba, 27/02/2016  (data da criação)
Armando A. C. Garcia 

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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Amor... eterno amor,

Amor... eterno amor,


Amor... eterno amor, vives em mim
És o doce veneno que segue meus passos
Não queiras tu, saber dos meus fracassos
Na perversa estrada donde eu vim.

Supremo amor, estrela que me guia
Deusa olente, com perfume de mulher
Sublimidade de formosura a transcender
A nobre generosidade de sua fidalguia

Musa, que a natureza fez mulher
Espargindo encantos de primavera
No ansioso anseio que minh’alma gera,

No qual é aprisionada pelo amor
De teus encantos, cheios de esplendor
Aos quais me amarro, enquanto Deus quiser !

São Paulo, 26/02/2016 (data da criação)
Armando A. C. Garcia 



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domingo, 21 de fevereiro de 2016

A adversidade

A adversidade


Esvaneceram-se suas esperanças
Depois de longo tempo a esperar
O delírio da imaginação a flutuar
O fez perder nas eternas lembranças.

A lucidez diante da realidade
Traça-nos indecifráveis caminhos,
Onde além de raros os escaninhos,
Neles, o coração guarda a amizade.

No estrugir da intensa tempestade
Que assola de dor o pobre coração
Pulsando diferente, sem reação,

O deixa perplexo e hesitante
Sentindo imensa dor alucinante
Cai, desfalecido pela adversidade !




Porangaba, 10/02/2016 (data da criação) 
Armando A. C. Garcia
 

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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Reto retrato de: TU

Reto retrato de: TU

Tu és o amor a quem eu quero tanto
Tu, és a esperança que em mim renasceu
A luz que clareia o  meu caminho, enquanto
A alegria de meus dias só cresceu

Quando te encontrei, sorrindo no caminho
Tu, rosa sem espinho, perfumada
És a deusa do amor e do carinho
És a luz que ilumina minha estrada !

Tu, que és a expansão e o limite
O Omega e o alfa, a morte e a vida
A flor exótica, a onda em desafio

Tu. Que foste tudo isto em minha vida
Sou hoje, para ti um nada, um estalactite
Pendido do teto da caverna por um fio !


Porangaba, 10/02/2016 (data da criação) 
Armando A. C. Garcia
 

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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

O amor é chama... (soneto duplo)

O amor é chama...


O amor é chama que arde no peito
Sentimento que aquece permanente
Vida de contentamento a quem o sente
É viver num paraíso perfeito.

É fogo que não se apaga sutilmente
Esperança de carinho toda a vida,
É ter a confiança consentida
É dar a lealdade a quem consente.

Amor é o fruto deiscente que se abre
No esplendor da fausta primavera 
Que por vezes toca noutra alma severa.

É ficar preso sob a mira de um sabre,
Ou viver para servir a quem se ama,
Na cinza permanente dessa chama !


Porangaba, 08/02/2016 (data da criação) 
Armando A. C. Garcia 
 
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O amor é fogo ...

O amor é fogo que arde sem queimar
É algo imaterial qu’a gente sente e não vê
É o despertar pra vida da alma e da fé
É um querer, impossível de deixar

É um contentamento de alegria
Sentimento impar de felicidade
É troca sincera de lealdade
É querer o que se quer, sem astenia

É morrer pelo amor se precisar
É servir-lhe de guia na cegueira
É ter com quem dividir à sua beira

É contentar-se, mesmo descontente
Se a vida dói, fingir que não o sente.
E  não deixar a chama se apagar !


Porangaba, 09/02/2016 (data da criação) 
Armando A. C. Garcia
 

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domingo, 7 de fevereiro de 2016

O Epicurismo

O Epicurismo 


O homem precisa ater-se aos prazeres moderados
Pra ausentar o sofrimento e libertar-se do medo
E atingir estado corporal e espiritual ledo,
Afastando-se dos desejos exacerbados !

Epicuro no século IV a.C. assim o exigia,
Filósofo grego que pregava tal pensamento
Com ausência da morte pelo sofrimento
Chamando essa tranquilidade de ataraxia.

Entrar num estado de alma calmo e sereno
Para evitar a dor e as perturbações
Colocando em harmonia as libertações

Afastado dos luxos, dos exageros, dos excessos
Desfrutando da paz que a natureza oferece,
A quem a limitação dos desejos arrefece !




Porangaba, 08/02/2016 (data da criação) 
Armando A. C. Garcia 

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terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Esta chama, que me chama, sem parar

Esta chama, que me chama, sem parar


Esta chama, que me chama, sem parar
Que a alma me consome e me alenta,
Não é do rouxinol que trina, seu trinar...
Mas dos desejos sequiosos... dos oitenta !

Quem incrustou na alma aquela chama
Que a paz me tira e me vejo a despertar
Desse sonho, intangível que só clama;
Mas quem ouve o clamor, deixa atear

Maior chama, a este peito, já em chama.
Oh ! dulcíssimo sonhar que na vida vivi,
Celeste paixão, faminto desejo de quem ama.

Mas tu, não ouves o clangor desta trombeta
- Vez que quando passas e olho para ti...
Vejo meu tempo escoar na ampulheta !

São Paulo, 02/02/2016
Armando A. C. Garcia 


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