quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Nas aspérrimas asas

Nas aspérrimas asas 

Nas aspérrimas asas do destino 
Cingi os céus em vôo altaneiro 
Olhei o astro sol, qual peregrino 
Nas asas, percorri o mundo inteiro ! 

Mas como o sol que todo dia se põe 
As minhas asas deixaram de voar 
Será o medo, que entre nós se interpõe 
Ou serás tu, que me pedes pra ficar ! 

No tabuleiro de xadrez sem opção 
Não me restou outra alternativa 
Cheque mate, direto ao coração 

E como pegureiro, eu sou teu cão. 
Mas sendo a esperança uma chama viva 
Quem sabe um dia, não seja em vão. 

Porangaba, 17/06/2013 (data da criação)
Armando A. C. Garcia 

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