quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Oculto Amor !

    Oculto Amor ! 

     Muito embora de ti, me encontre ausente
     De qualquer forma, tu és o pilar da ponte
     Deste tédio, difuso e permanente
     Em que arquivo a saudade no horizonte

     Nos esconsos meandros da lembrança
     Tua imagem está sempre e ao mesmo tempo
     Alimentando nesta vida minha esperança
     De superar meu anterior contratempo

     Vejo-te, ainda, apesar dos longos anos
     Com aquele cabelo, em rabo de cavalo
     Sorriso franco, altivo de lusitanos

     Como era bela a moça que eu amei
     Podou-me, como se poda uma flor no talo
     Mesmo assim, a amo e a perdoei !

     São Paulo, 27/11/2012 (data da criação)
     Armando A. C. Garcia

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         Mantenha a autoria do poema


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