quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Na mágica manhã

    Na mágica manhã

     É o rio, rasgando a natureza
     É a onda, estourando no mar
     É o brilho duma estrela, com certeza
     A apontar o rumo certo a trilhar

     É a água, a *transubstanciar-se
     É o vento, dissipando miasmas
     É o sol, radiante a afastar-se
     Ao cair da tarde, noite em plasmas
      
     É a aurora, na mágica manhã
     É a sinfonia do trinar das aves
     É o orvalho, a gotejar da flor

     É o mundo, a transpirar louçã
     A cada dia que surge sem entraves
     Na catedral da prima natureza
 * Transformar-se; mudar a substância; mudar

     Porangaba, 25/10/2012 (data da criação)
     Armando A. C. Garcia

Direitos autorais registrados
Mantenha a autoria do poema


Nenhum comentário:

Postar um comentário