quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Se eu pudesse...

Se eu pudesse...

Quero amar-te, se eu pudesse tanto
Como inspira a musa do meu canto
Como o mar pisa as praias d’espuma
Batendo os grãos de areia uma a uma

Por esse largo mar, desconhecido
Aonde do mundo já desiludido
Qual grão de areia sem liberdade
Clamo o teu amor por piedade

No desconhecido e negro ocaso
Cai a noite em mim crepuscular
Qual flor sem água murcha no vaso

Murcho eu, nesta vida sem amor
Outra vontade em mim a disparar
Não conhecer-te, seria o melhor !

São Paulo, 24/10/2008 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

Direitos autorais registrados
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