quinta-feira, 26 de maio de 2022

Funda agonia !

Funda agonia !

 

Alma minha, que de indiferença foste

Abjurada ao amor, funda agonia

Estranho que de ti, ninguém mais goste,

Ou entenda a razão de tua acefalia

 

Da infinita ansiedade veio a tribulação

Através da sombria busca pelo amor

Castigo ou mal que machuca o coração

Debalde a ilusão, engoda a infinita dor

 

Tremenda a tortura, à procela exposta

Emudecendo assim o sonho multicor

Do plácido amor, apego de quem gosta

 

E assim, a luz no pensamento se extingue

Deixando no coração de quem ama a dor

Na esperança que a grande saudade... míngue !

 

26/05/ 2022 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

 

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quarta-feira, 25 de maio de 2022

Era um Vôo... !

Era um Vôo... !

 

Procurei esquecer-te, mas não entendo

A razão do que sentias, não era amor

Era um vôo, incerto contradizendo

O geme da saudade, a imensa dor

 

O sonho da alma à procela exposto

O júbilo à tumba do olvido foi levado

Desse amor, restou somente o desgosto

Perspectiva há muito morta... que pecado !

 

O tempo corre qual rio que vai ao mar

No deslumbre das ilusões que sentimos

Só que aquele, um dia vai desaguar

 

Chegando ao lugar que se propôs,

Enquanto nosso sonho não conduzimos

À conjuntura que o mundo nos impôs !

 

25/05/ 2022 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

 

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terça-feira, 3 de maio de 2022

Mente desocupada

Mente desocupada

 

Mente desocupada, não pensa em coisa boa

Sem ocupação, na infinidade de pensamentos

Sem coerência e integração a mente à toa

Surge imagem surreal, e nesses momentos

 

O ser humano, nesse sonho indigente

Sem coragem de laborar e conquistar

Camuflado, vira um andrajo de gente

E esconde ante a inveja, o seu cobiçar

 

Ultrapassando o lugar, que deveria estar

Inconsequentes pensamentos gerados

De mente ociosa, no mal a crepitar

 

Impossível aplacar desejos e pecados

Se o poder da mente não sabe utilizar

Demonstra aforismos imponderados

 

03/05/ 2022 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

 

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