quarta-feira, 7 de outubro de 2015

PROCURO-TE

PROCURO-TE

Procurar-te-ei em oceanos, rios e mares
Em palácios, prostíbulos, igrejas e altares
Procurar-te-ei em todas sendas e caminhos
Nas ruas, nos bares, baladas e inferninhos

Em desvario, alucinadamente
Em tua busca estarei presente
Lutarei contra o mar e contra o vento
Enquanto das forças não faltar alento 

Porque sem ti, a vida não tem sentido
Na terrível disputa estou perdido
Na incansável procura do meu bem.

E uma lágrima sentida, se detém
Nos olhos marejados na procura.
Espero um dia, suavizar tal amargura

São Paulo, 11/05/2009 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

Direitos autorais registrados
Mantenha a autoria do poema


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