quinta-feira, 8 de outubro de 2015

TU !...

TU !...

Foste meu prêmio e meu primeiro castigo
Encheste meu peito de glória e de tormento
Anseio delirante, que morreu contigo
Deste imaturo amor; hoje, me alimento

Se fui feliz um instante, deixei de sê-lo
Ainda geme, ainda chora, minha alma
O afastamento penoso de flagelo
Que nem o terror da morte acalma

O amargor que tamanho castigo impõe
Ao objeto encantador de minha vida
A sorte que a comanda se antepõe

Cortando como vento os meus sentidos
Os sonhos, a ventura e sem guarida
Tu carregas sentimentos escondidos

São Paulo, 10/01/2008 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

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Mantenha a autoria do poema



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