Mundo Torvo
No *dédalo **torvo da angústia e da agonia
Desfaz-se em prantos na ***treda história
De um amor selvagem a pobre Maria
Quebrados os elos que a ambos unia
Da turgência de seu seio bronzeado
Que ao seu peito tantas vezes encostou
Resta agora um macilento. O que sobrou
Do seu corpo esguio. Hoje, dilatado
Na fúria desmedida do destino
Que esconde as faces ocultas do porvir
Maria viu partir seu peregrino
E a canoa o mar arrasta convulsivo
Ao tom das vagas, ele parece sorrir
- Perdeu a Maria, o que achava exclusivo
No *dédalo **torvo da angústia e da agonia
Desfaz-se em prantos na ***treda história
De um amor selvagem a pobre Maria
Quebrados os elos que a ambos unia
Da turgência de seu seio bronzeado
Que ao seu peito tantas vezes encostou
Resta agora um macilento. O que sobrou
Do seu corpo esguio. Hoje, dilatado
Na fúria desmedida do destino
Que esconde as faces ocultas do porvir
Maria viu partir seu peregrino
E a canoa o mar arrasta convulsivo
Ao tom das vagas, ele parece sorrir
- Perdeu a Maria, o que achava exclusivo
*labirinto
**que
causa terror; sinistro
***falsa
São Paulo, 23/02/2010 (data da criação)
Armando A. C. Garcia
São Paulo, 23/02/2010 (data da criação)
Armando A. C. Garcia
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