quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Poesia de ANO NOVO


Poesia de ANO NOVO


Olhai senhores que mais um ano se passou
Novas esperanças, a fortalecer nossas vidas
Novas oportunidades, é o que buscamos
Que seja ele, mais promissor do que acabou

Navegamos por mar bravo perdido o lenho,
O destino nos direcionou onde arribar
A perseverança não nos deixou naufragar
Pois demos de nossas vidas o maior empenho      

Que Ele, lá do trono  da imensa Divindade  
Olhe por todos nós e nos dê melhor sorte
Colher os frutos maduros, traz felicidade

Que Ele ponha um basta ao mar enfurecido
Pouco importa a altura das marés, sê forte
Para que,  a este Novo Ano sejas agradecido

Porangaba,31/12/2015 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

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segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Namorar da janela ! (soneto)

Namorar da janela ! (soneto)


Como em todas as histórias,
Vai-se o amor, vem a saudade
As lembranças à memória
Dos tempos da mocidade

Bons tempos eram aqueles
De namorar da janela
Não me pegues, nem me reles
Dizia a jovem donzela

Hoje os tempos, estão mudados
Ninguém namora da janela
Ficam juntos sem ser casados

Juntam costela a costela !
E o mito de ser donzela,
Está há muito ultrapassado.


Porangaba, 28/12/2015 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

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A Inveja !

A Inveja !

Cobiçar o que é de outrem, gera inveja
Sentimento nefasto que se arrasta
Na humanidade, e nem mesmo a igreja
E suas leis, conseguiram dar-lhe o basta !

Essa fúria cega envenena a alma,
Pela frustração da incompetência
De quem não usa a prudência e a calma
Para ter na vida a mesma ambivalência

Destrói nas ondas o amor e a amizade
Com ódios, repugna o que prospera
E na alma fomenta sua maldade

Pois só, iniquidade em si impera
Pela inveja e cobiça à sociedade
Que cresce ao lado com celeridade.

São Paulo, 02-02-2015 (data da criação)
Armando A. C. Garcia
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sábado, 26 de dezembro de 2015

A Juventude

A Juventude

É sempre feliz e bonita a juventude
É o tempo que passa e deixa saudade
Tempo do primeiro amor da mocidade
- O oposto ao ancião, a lassitude

A juventude é tal flor que desabrocha
Para o jardim da vida alcatifar
Com seus encantos poder suavizar
A matiz da idade, quando ficar roxa

A juventude é a dinâmica da vida
Estado de espírito aventureiro
Lúcido momento rumo à subida

Degrau primeiro de glória e alegria
Outorga recompensa ao passageiro
Esperança futura. que lhe dá a vida

São Paulo, 24/03/2009 
(data da criação)
Armando A. C. Garcia


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Agora assisto à morte

Agora assisto à morte 

Ante atitudes tais... o desconsolo 
Fúria tenaz, agora assisto à morte 
Provocada abusando da sorte 
Um jovem, um criminoso, um tolo 

Suas idéias, sem ideal, pólo a pólo 
Assombram, inconscientes difusas 
Por anarquicamente confusas 
Aos fenômenos derradeiros, deste solo 

Com um rojão crucial, o inquieto. 
Como se o câmera, fora seu desafeto. 
Prostou ao chão, a vítima infeliz. 

Talvez o Tribunal de Areópago 
Fosse mais justo, severo que Cartago, 
Capaz de punir desafeto sem cariz ! 

Porangaba, 15/02/2014 
(data da criação)
Armando A. C. Garcia 
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Acre deleite

Acre deleite

Aquela a quem amei de coração
Levou de mim a esperança e a virtude.
Na parva alucinação da juventude
Parti para bem longe, após seu não

Amei-a cheio de amor, o quanto pude
Aquela chama até hoje me consome
É labareda ardente, o seu nome,
Porque o destino comigo, é tão rude

Porque o puro amor, tanto se engana
Na chama vivaz, que engana e erra
A alma e a razão, sentido insana

Perdi-me, ao provar do seu amor
Hoje, vejo o nada que ele encerra
E o acre deleite que traz o amor !

São Paulo, 20/01/2014 
(data da criação)
Armando A. C. Garcia


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Acorda Amada !

Acorda amada ! O sol está alto e global
Não fujas da luta, do fragor terreno
O mundo te espera sempre jovial
Acorda amada desse teu sonho sereno

Eu te espero à sombra dos pinheiros
Como o levita, que medita a voz de Deus 
Escuto na azenha a pedra dos moleiros
Enquanto aguardo a luz dos olhos teus

Levanta-te pois, ó minha doce amada
Já o mundo inteiro está na caminhada
E eu, aqui prostrado, espero o teu aceno

É tempo de amar ! O dia é lindo e pleno
De tanto esperar meu peito desfalece
... P’ra só  reagir quando tua imagem aparece

São Paulo, 13/03/2008 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

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Acima do cós do vestido

Acima do cós do vestido 

Não serão as mentiras porventura, 
As causas desse anseio desmedido 
Agregadas ao estoicismo da figura 
Que emerge acima do cós do vestido 

Fitando no meu sonho teu retrato 
Na lucidez interior do pensamento 
Ardo na imagem desse corpo abstrato 
Na vastidão da convulsão qu’acalento 

Escondida na sombra da saudade 
Onde guardo sua imagem capitosa 
Estacionada na proa da verdade 

Se bisonha, acaso minha ventura 
Do sonho daquela imagem cobiçosa, 
Que trescala, todas telas da pintura ! 

Porangaba, 12/06/2013 
(data da criação)
Armando A. C. Garcia 


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A Vida Humana !!!

A Vida Humana !!!

A vida humana impregnada de mentira
Deixa sem discernimento ou vontade própria
Valores perenes que a sociedade suspira
No incognoscível senso da mestria

O vislumbre da certeza inquestionável
Obscurecido pela teia da mentira
No denso lodaçal incomensurável
Tem muita gente acoimando o que aspira

Insinceridade e franqueza da alma
Divisando sempre com desconfiança
Abjeta atitude, clamores sem calma

Sem vislumbre da pura realidade
O pensamento humano em si se trança
E faz submergir a sã naturalidade

São Paulo, 13/06/2007 
(data da criação)
Armando A. C. Garcia

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A vida em verso !

A vida em verso !

Em busca da verdade encontrei
No rumo que norteia a poesia
A seara onde aos poucos semeei
A semente da minha fantasia

E entre *zéfiros minha alma vagueia
Serena como suave primavera
Nos versos que vai tecendo se enleia
Como se amor estivesse à sua espera

E sobre eles o sol passeia **diáfano
Na árdua e dura rocha da existência
Ser lavra do fingimento puro engano

Pus neles toda a essência e sentimento
Que na vida se abstrai do ser humano
E a beleza do brando contentamento !

São Paulo, 01/10/2009 (data da criação)        
Armando A. C. Garcia

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A uma senhora !

A uma senhora !

A ausência me livrou da contingência
De ver teu rosto murchar, minguando
Pela incoercível degenerescência
Da regra, que no mundo tem seu mando

E a matéria outrora bela inigualável
Hoje, é tal ave noctâmbula
Passeando com rosto murcho miserável
Só, na noite escura qual sonâmbula

Triunfo passageiro, cilício, aflição
Nos segredos insondáveis da memória
Ficou gravada sua imagem no coração

Ver as fases da beleza, hoje irrisória
Melhor evitar o precipício em vão
Deixando nos meus versos a vanglória !

São Paulo, 02/10/2008 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

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A uma Rainha

A uma Rainha 

Cheia de encanto, magia e graça 
Passava por mim toda a manhã. 
Perfumando o caminho onde passa 
Na pureza, de sua fisionomia louçã 

Pros meus botões e à mãe natureza, 
Dizia ...um dia ela vai ser minha. 
Errei redondamente, que tristeza... 
Perdi o amor, da linda rainha ! 

Se alguém perguntar qual foi o erro 
De tê-la perdido, eu digo: não sei. 
- Perdi-me na saudade, do desterro 

Vivo errante da saudade que amei, 
No manto da nostalgia eu enterro 
A pungente dor, que tanto pranteie ! 

São Paulo, 27/10/2013 
(data da criação)
Armando A. C. Garcia 
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A transcendência

A transcendência 

Difícil compreender a transcendência 
Do Criador em relação à criatura 
A forma imprecisa por excelência 
Ao crivo de nossa mente *tatura 

De natureza simples, rudimentar 
Onde o subconsciente ainda é latente 
Incapaz de aquilatar e apurar 
As particularidades à sua frente 

Conquanto assinalem um progresso 
Nossas idéias falsas ou exatas 
Não têm pura consciência ao acesso 

Do banco de dados espirituais
Lampejo de luz, faculdade inata 
Que só foi dado aos planos celestiais ! 

· Que apalpa 
Porangaba, 21/06/2013 (data da criação)
Armando A. C. Garcia 

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A Traição !

A Traição ! 

Em elevada contemplação do pensamento 
Quando geme a alma à constrição 
Sentido o lamento, sofre o coração 
E... sobeja o gemido do tormento 

A voz do desengano descortinada 
Na incontrastável e lastimosa cena 
Condenou o fiel amor à dura pena 
Da traição por aquela perpetrada 

Sofre o coração sentido e lastimoso 
O mundo desabou com tamanho dano 
Com o peito gemendo, e os dentes a rilhar. 

Mundo pobre, insípido, contencioso 
Jogou nas ondas do pecado e desengano 
P’ra sua moral... de mão em mão andar ! 

São Paulo, 26/01/2011 
(data da criação)
Armando A. C. Garcia 
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A Sorte ! ...

     A Sorte ! ...

Já me alvejam desenganos freqüentes
Amostras que a negra sorte dedilhou
Ao nada que o vil talento me dotou
No meu estro, já murcham as sementes

Adejando as nuvens, o sol e a lua
Com o pensamento em busca da razão
Meu louco intento, meu pobre coração
Sucumbe no abismo, dorme na rua

Ah! Qual bem maior, que a própria sorte
Ditoso, quem de ti, favores merece
E nesta terra deste arrimo e suporte

E se a sorte, já está predestinada
Não mostrou por mim, nenhum interesse...
- Porque sempre fugiu de mim, essa malvada !

São Paulo, 17/09/2008 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

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A Sete Chaves !...

A Sete Chaves !...

Se esta experiência, tivesse outrora! Então
O amor q’guardei no escrínio a sete chaves
Não teria sido mais um amor em vão
Porque entre nós, não haveria entraves

Incomensuravelmente t’amava tanto
Que esperava esplendor, grande ventura
Não desdouro, nem desmérito quanto
O que passei nestes anos de amargura

Foi desdouro que o mérito não alcança
Dura ausência e um coração pungido
Que o fausto da desgraça inda me lança

Por feroz fado, tenho sido perseguido
Na ampla expressão, perdi a esperança
Eu, que te amava tanto, sinto-me vencido !
• pequeno cofre para guardar jóias

São Paulo, 23/09/2011 (data da criação)
Armando A. C. Garcia
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A semente do amor...

A semente do amor... 

A felicidade está em nossas mãos 
Cumpre-nos apenas limpar o caminho 
Plantar na alma a semente do amor 
E deixar o coração da cor do arminho 

Então, ouçamos a voz do universo 
E busquemos na sua sabedoria 
A razão de tudo e deste próprio verso 
Está nas mãos do Criador, em sua cria 

Bem o sei, que nossas ambições são tantas 
Necessitamos de muito discernimento 
E precisamos de aprendizados quantos 

Para que não feneça a brisa e o alvor 
Encha nosso coração de conhecimento 
Da verdade, da caridade e do amor! 

Porangaba, 17/02/2013 
(data da criação)
Armando A. C. Garcia 
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A Salvação !

A    Salvação ! 

Tatue em sua alma e coração. 
O nome santo e sagrado de Deus 
Não seja semelhante aos fariseus, 
Que criam vir da lei a salvação 

Sua redenção, está na comunhão 
Com Deus. Porque só ele tem o poder 
De abrandar e aplacar nosso coração 
Quando cansado e prestes a esmorecer. 

Na justiça de Deus, não há distinção 
Ele, lê em nossa alma e no coração 
Nossa fé, nosso mérito, nossas obras 

Não sejamos nós iguais aos fariseus 
Rendamo-nos sempre à gloria de Deus 
Só assim, obteremos a salvação ! 

São Paulo, 21/02/2013 
(data da criação)
Armando A. C. Garcia 

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A Roda da Fortuna

A Roda da Fortuna


Sob o sol, claudicante* caminhava
O velho ancião, outrora rico
Carregava as tralhas em cima do burrico
Da extensa fortuna, tudo que restava

Desandou p’ra ele a roda da fortuna
Viu lucro, transformar-se em prejuízo
Não atendeu quando Deus lhe deu aviso
Haver na sua vida uma grande lacuna

Caminhando indagava para Deus
Qual o motivo de sua desventura
De Deus escutou a palavra ”usura”

O velho ancião, prostrado olhou os céus
E viu resplandecer outra figura
Havia redimido sua usura !

* capengando; coxeando

São Paulo, 05/07/2011 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

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A raiva,

A raiva,   

A raiva, é um sentimento primitivo
Que extrapola a razão e o bom senso
Do indivíduo, contrário ao *cognitivo
Da conduta, moral e do consenso

A raiva, gera o ódio, a ira, o rancor
Destrói, assola, arrasa e devasta
Os sentimentos de carinho e amor
E do correto caminho nos afasta

É tão clara e tão certa esta verdade,
Que a raiva, pelo amor, sempre é vencida
Quando a razão em invulgar **acuidade
,
Celebra o triste fim, e nele te convida
A respirar na solidariedade 
O terno vento, que alenta a vida !
                                    
               * ao conhecimento: à percepção
                **perspicácia
São Paulo, 21/08/2015 (data da criação)
Armando A. C. Garcia
   
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A Primavera – II

A Primavera – II

Vede como é bela a primavera florida
Árvores frutíferas, campos verdejantes
Vede como é belo, o primeiro amor da vida
Estampa-se a alegria, nos rostos radiantes

A primavera, vestiu sua túnica florescida
Para cobrir de graça a alegria esplendorosa
O nascer e o pôr do sol, a manhã garrida
Tornando a vida neste mundo cor de rosa

Houve-se o murmúrio das águas no riacho
Num arroubo prazeroso tudo em festa
Encanto, ostentação, luz e claridade

Na quietude mansa do prado e da floresta
As aves buscam acasalar com seus machos
Florescem as rosas, tudo é fertilidade !

Porangaba, 21/09/2012 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

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A paragens ignotas

A paragens ignotas



O pensamento conduz-me a paragens ignotas

De lugares e bandeiras que jamais vi

Nessas viagens as nuvens são minhas rotas

O esplendor, a magnificência que senti


Na vasta amplidão da quimera sideral

O piloto era eu, a nau, o pensamento

Passei sobre a França, Espanha e Portugal

Sempre desfraldando as velas ao vento,


Na sonambúlica viagem, fui o herói

Imortal dessa façanha tão inédita

Onde senti uma paz grandiosa e divina


Mundos novos, misteriosos e outros sóis

Abundância de amor e harmonia credita

Vemos aí, que a alma sendo grande é pequenina


São Paulo, 31/12/2012 (data da criação)
Armando A. C. Garcia 


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A paciência

A paciência


A paciência é a sublime companheira
Somente inimigo da turba sem complacência
E nos cria a oportunidade, a experiência
De lhe mostrar a tolerância derradeira

Tu, suportas com o ânimo redobrado,
O peso da inconstância da volubilidade
E triunfas contra toda adversidade
Tolerando com dignidade o enjeitado !

Paciência, és virtude de quem tem controle
Vences problemas e derrubas a tenacidade,
Dispensas resistência à reação do que brade

Sem equilíbrio, sem controle emocional
Sua única arte, consiste em falar mal.
Enquanto, lhe toleras a perversa índole !

São Paulo, 24/02/2014 (data da criação)
Armando A. C. Garcia


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A mente humana !

A mente humana ! 

Jorram elocuções na mente humana
Como jorra a água do rio na nascente.
Escorrem sentimentos de amor ardente
Como nas retrações de uma pestana

Rainha do meu eu, a todos momentos
É dela que provém os pensamentos
Todas ideias, na visão imaginária
Desde a mais delirante a mais arredia

Das belas estrofes, aos conceitos mais puros
Jorram da mente, definindo amores futuros
Conduzindo os homens à luz da criação

Tão tenazmente e concomitantemente,
Que atingirá a perfeição certamente,
Ao julgar o semelhante, seu irmão !

São Paulo, 27/11/2012 (data da criação)
Armando A. C. Garcia 



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A Menina e a Fada ! (Soneto - Infantil)

A Menina e a Fada !
                         (Soneto - Infantil)

Sorrindo de alegria a linda princesinha
Corria pelos campos em busca de flores
Todo dia brincava de manhã à tardinha
Seu lar, não tinha casas nos arredores

Certo dia uma fada, cruzou seu caminho
E vendo-a sozinha de soslaio falou
Porque brincas sozinha, não tens amiguinho?
E tu, que só caminhas. A menina retrucou

Tenho súditos, amiga, eu sou uma fada !...
Pede o que quiseres. Eles te atenderão
Então a menina, surpresa e calada

Pediu à fada que um irmão lhe mandasse
Esta, com sua varinha que tem o condão
Prometeu, que por nove meses o aguardasse.

São Paulo, 02/05/2008 
(data da criação)
Armando A. C. Garcia

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A Marca do Tempo

A Marca do Tempo

Tu foste a lembrança do meu coração
Que a marca do tempo não pode apagar
E se algum impulso, intento em vão
A chama da paixão volta a brotar

Os eflúvios que exalam da lembrança
Vastas ondas sob o jugo de Cupido.
Para sempre perdida e sem esperança
Mil vezes me julgo velho arrependido

Trocastes pelos bens, fiel ternura
Qual punhal que sopeia* tua dor
Tua imagem luminosa, hoje escura

Teu sorriso de esplendor é amargura
A inteligência demonstrou não ter valor
Porque os bens, não se levam à sepultura.

São Paulo, 09/12/2008 
(data da criação)
Armando A. C. Garcia

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