quinta-feira, 8 de outubro de 2015

TRISTE ESPERANÇA !

TRISTE ESPERANÇA !

Na praia, a onda quebra na areia mansa
Arrastando com ela pequeninos grãos
Apagando tuas pegadas, e a lembrança
Onde caminhamos entrelaçando as mãos

A areia volta e revolta, tu, jamais...
Fico imaginando ver-te a meu lado
O marulho das ondas, sufoca meus ais
A noite avança em seu curso talhado

Se ver-te era esperança, perverso pecado
O céu rutilado, cravejado de estrelas
Parece mandar-me um triste recado

O último adeus, nas estrelas gravado
Eu, perdido, abalado, quais caravelas
Nas ondas bravias do mar agitado

São Paulo, 10/06/2008 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

direitos autorais registrados
mantenha a autoria do poema

Declamei este Soneto no auditório Prestes Maia,
da Câmara Municipal de São Paulo, no dia 12/06/2008, na Consagração da União do Movimento Poético em São Paulo da Casa do Poeta - Ao Movimento Poético Macional,
bem como o Soneto - Passe ao Lado

Nenhum comentário:

Postar um comentário