quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Destroços !

Destroços !

Amor ! neste poema te envio os destroços
Daquilo que eu fui, e do que ora eu sou
Guarda-os com carinho e, não em fossos
Não deixes que eles voem, como o sonho voou

O fruto do amor que conhecer não pude
E que minha alma, fez em vão sofrer
Foi tão puro em toda sua plenitude
Que não acaba, nem mesmo se eu morrer

Loucura motriz deste ardente desejo
Que me invade e impele nesta paixão
E em troca, o que recebi foi o despejo. 

Tu, a musa que meus sonhos despertaste
E partiste sem me dar um humilde beijo.
Foste tu, que a minha vida destroçastes !

São Paulo, 24/08/2012 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

Direitos autorais registrados
Mantenha a autoria do poema


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