Destroços
!
Amor
! neste poema te envio os destroços
Daquilo
que eu fui, e do que ora eu sou
Guarda-os
com carinho e, não em fossos
Não
deixes que eles voem, como o sonho voou
O
fruto do amor que conhecer não pude
E
que minha alma, fez em vão sofrer
Foi
tão puro em toda sua plenitude
Que
não acaba, nem mesmo se eu morrer
Loucura
motriz deste ardente desejo
Que
me invade e impele nesta paixão
E
em troca, o que recebi foi o despejo.
Tu,
a musa que meus sonhos despertaste
E
partiste sem me dar um humilde beijo.
Foste
tu, que a minha vida destroçastes !
São
Paulo, 24/08/2012 (data da criação)
Armando
A. C. Garcia
Direitos
autorais registrados
Mantenha
a autoria do poema
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