quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Desventura

Desventura 

Quem de radiosas virtudes protegido 
Não sabe o que é sentir angustias tais 
Que sofre o ultrajado e oprimido 
Mesmo que seja o mais crente dos mortais 

Sua paz são os momentos de amargura 
Seu cajado, maneja além da sorte 
Felicidade é ausência, é desventura 
A vida é infortúnio mor, que a morte 

Cativeiro da mágoa e da desgraça 
Neste mundo sem algum merecimento 
Antigo amor, o coração despedaça 

Mesmo sabendo a razão de seus pesares 
Perdida a esperança, e todo consentimento 
Seu pensamento... flutua pelos ares ! 

São Paulo, 05/12/2005 
(data da criação)
Armando A. C. Garcia 

Direitos autorais registrados
Mantenha a autoria do poema


Nenhum comentário:

Postar um comentário