quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Desencanto !

Desencanto !


Desencantado, perdi o gosto pela vida
Na mesma desilusão a força de viver
Minha alma triste desfalece consumida
Na morte triste e densa do esmorecer

Transbordou a taça de pranto e agonia
Já nem sei quando quimeras aparências
Vendavais, tufões, explodem dia a dia
Precipitando fogosas impaciências

Inexoráveis fados, dias de amargura
Nem um raio de razão, louco intento
Meu estro sem talento, poesia impura

Destino, paixões perdidas... falsidade !
Vontades que ficaram, só meu tormento
Com o peito a gemer... nesta saudade !

São Paulo, 04/06/2008
(data da criação)
Armando A. C. Garcia

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