quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Desejo !

Desejo ! 

Desejo que ao cruzar os maus momentos 
Quando nada, mais nada te restar 
Possamos nosso amor recomeçar 
Por minúsculo que seja o crescimento 

E, seja eu suficiente para te amar 
Mas, se me esquecer, não guarde mágoa 
Não chore porque teu choro é como água 
E quem a bebe, nunca irá se saciar 

E se tudo acontecer, e eu te desejar 
Pobre de mim, dos cruéis desenganos 
Não terem, o fim almejado, salutar 

Foram delírios febris momentâneos 
Sem estrutura alguma para amar 
Num pedestal que não tinha supedâneos 

São Paulo, 22/10/2009 
(data da criação)
Armando A. C. Garcia

 Direitos autorais registrados
 Mantenha a autoria do poema


Nenhum comentário:

Postar um comentário