quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Malgrado Destino!

Malgrado Destino! 

Vacila o ancião em passos duvidosos 
Sob o calor abrasador, desfalece 
Expia, sua dor, ninguém o conhece 
Enveredou por caminhos tortuosos 

Abandonou-se ao vício na juventude 
À perdição desregrada libertina 
Na visão de calhorda não descortina 
A importância do bem e da virtude 

Hoje, expia nas sombras do passado 
Na estranha liberdade de seu ser 
Velhas culpas no ensejo de viver 

Incertezas, dúvidas, rosto sulcado 
Noite sem dia, peito escorchado 
Sucumbe afinal, sem nada obter ! 

Porangaba, 09/10/2011 (data da criação)
Armando A. C. Garcia 

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