quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Íntimos versos

Íntimos versos 

Desse teu amor, que tanto em mim persiste 
Num sentir inexorável a teus pés 
Eu já nem sei na verdade porque existe, 
Se de eras esperanças é meu *arnês. 

Teia do destino, de sonhos albergados 
A balouçarem incrédulos sentimentos 
Em pensamentos adredemente cogitados 
Nas vãs promessas dos **abjuramentos, 

Que ainda dormem vestidas com o arnês 
Nas sombras infiéis do desatino e da lua 
Co’as lembranças das pedras da tua rua 

Que carrego na desdita em segredo, 
Não porque de ti amor, eu tenha medo 
Não quero jogar-me de novo a teus pés ! 

*antiga armadura de guerreiro 
** perjurar 

São Paulo, 30-01-2015 (data da criação) 
Armando A. C. Garcia 

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