quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Juras de Amor !...

Juras de Amor !...

Se amor tão puro, um dia desprezaste
Amor, que nunca deixou de te querer
No peito ainda punge a dor que magoaste
Com juras de amor de nunca me esquecer

A dor do sofrimento que carrego
Nos longos dias da minha caminhada
Puderam ver com clareza o amor cego
E que pouco valem as juras de namorada

Que pena, se assim tu me deixaste
- Se alguma coisa d’amor em ti restou
E na minha escura sorte me amaste...

Teu silencio tão profundo trás à mente
Que tua desdita à minha se igualou.
- Pois não se atreve a falar do juramento

São Paulo, 23/07/2007 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

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