quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Indômitos sentimentos

     Indômitos sentimentos

     Como poderei dizer que eu não gosto
     Se é audível a paixão que o amor sustenta
     A intensidade da chama se alimenta
     Do pavio incandescente de seu rosto

     Indômitos sentimentos não vencidos
     Avolumam-se nas sonhadas esperanças
     Como os sonhos ingênuos das crianças
     Nos caminhos do destino percorridos

     Desse amor que não finda nem termina
     A esperança que não morre tal a sina,
     Que me prende ao degredo da paixão

     Que sina que eu carrego e me domina
     Se a chama desse amor foi toda em vão
     Mesmo assim, ele predomina sem razão !

     São Paulo, 27/12/2012 (data da Criação)
     Armando A. C. Garcia

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