quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Incertezas II

Incertezas II 

Como um barco soçobrando no mar 
Na mesma intensidade de incertezas 
São dúvidas, cicatrizes de torpezas 
Dor horrível, que sempre dói ao amar 

Pus em suas mãos, a minha fantasia 
Acomodei a vida naquele sonho 
Naquela incerteza, o sonho foi medonho 
Caí, como um pato, na sua pontaria 

Escuros enganos na alcova da vida 
Enxurrada que desvanece no rio 
Anseio, cobiça, esperança ferida 

Se incerto é o fim, me dá arrepio 
Qual barco soçobrando na dúvida 
A incerteza, me cobre no vazio ! 

Porangaba, 29/07/2013 (data da criação)
Armando A. C. Garcia 

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