quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Grata Esperança !

Grata Esperança ! 

Que desejo, que inquietante tortura 
Se esconde em espectros obscura 
Em mim, como fantasma de minh’alma 
Que nem o mar, nem a montanha acalma 

Qual onda turva no marouço do mar 
A agitar meus pensamentos sem parar 
Como o vôo dum pensamento estéril 
Incapaz, vão, infecundo e pueril 

Meu coração inquieto, ainda hesita 
E é por ti, amor, por tua formosura 
Esta saudade amarga, esta ternura 

Na extensa imensidão, inda palpita 
E isso me basta, para que não desista 
Deste desejo imenso, que me tortura ! 

São Paulo, 18/10/2011 (data da criação)
Armando A. C. Garcia 

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