quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Extrema Razão

    Extrema Razão

     A alegria da vida, a pouco e pouco se esvai
     A cerviz vai-se curvando para o chão
     Em lânguido* delíquio,** extrema razão
     Enverga-se a fronte e a cortina cai

     O corpo, já exangue caminha arrastado
     O que foi viço, força, pura energia
     Hoje, perdeu o galardão e a guia
     Vive, sem ânimo, à natureza prostrado

     E, sem lamentos a esta desventura
     Sofre lívido nas garras do seu fado
     O que o destino reserva à criatura

     Só peço ao Arquiteto do Universo
     Na amplidão deste soneto mal traçado,
     Dê sentido e razão a este meu verso !

     Porangaba, 17/08/2011 (data da criação)
     Armando A. C. Garcia

Direitos autorais registrados

Mantenha a autoria do poema

Nenhum comentário:

Postar um comentário