quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Forças da Afeição

Forças da Afeição 

De vis amores tenho a alma consumida 
Contingência de dedução de razões 
Que exsurgem na mente tão sofrida 
Olhando a fria noite, sem opções 

De tantos amores o que me resta agora 
Senão desilusão, descontentamento 
Por ter experimentado, o que foi bom, piora 
Ante a solidão, aumenta o meu tormento 

Quem não sofre, sem o mal de si ausente 
Por mais rara que seja tal ironia 
Nunca saberá o que minha alma sente 

No sentir noutro amor, noutra esperança 
O doce tempo que a saudade faz lembrança 
Hoje caduco, débil, cheio de agonia. 

São Paulo, 08/05/2005 (data da criação)
Armando A. C. Garcia 

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