quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Estática Paixão

   Estática Paixão

No amor foste minha última esperança 
Que igual ao primeiro se desintegrou 
Tu, que parecias elo de bonança 
Foste a espada que meu coração sangrou 

Ainda gemo surdos ais pela desdita 
O medo esfria, porém a dor aumenta 
Lágrimas de angustia, coração palpita 
Transborda o pranto na gruta da tormenta 

Nas juras desse doce amor, inda cotejo 
Esperança, pelo tempo fenecida 
Do que foi na vida meu maior desejo. 

No meu peito não cicatriza a ferida. 
E a quem coubeste, para sempre invejo. 
Por este mísero sonho, que tive na vida ! 

São Paulo, 04/09/2009 
(data da criação)
Armando A. C. Garcia 

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