quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Memórias

Memórias

Avoquei à mente às melhores memórias
Dos dias mais perfeitos desta existência
E sem pensar nas minhas inglórias
- Perguntei à minha pobre consciência

Se valeu a pena viver esta experiência
- A pobre da consciência silenciou
Densamente calada, tive ciência
Que de pouco ou nada me adiantou

Pobres memórias, que no imo minguado
Decaíram, como o talento do artista.
Dependurado na parede, é triste o quadro

O franco descolorido magoa as vistas
Rudes traços, nas tintas, mal pintado
Rudes memórias, e fracas conquistas.

Porangaba, 29/05/2011 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

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