quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Do tempo sofrido

Do tempo sofrido 

Que ventos são estes, dos tempos sofridos 
Que passam agora zunindo ao ouvido 
Tirando a paz, que estava comigo 
Trazendo o agouro do tempo sofrido 

Minha esperança nua, enfraquecida de vez 
Ao sibilar da forte e brava ventania 
Que vento gelado, que noite mais fria 
O tempo fechado, vem chuva, talvez 

A grande tempestade está dentro de mim 
Desgoverno provocado do tempo sofrido 
Não o do planeta por estar agitado 

O descontrole climático a fuga sem fim 
É o inverno, averno do dia esvaecido 
No esteio da vida, psicanalizado 

Porangaba, 20/01/2012 
(data da criação)
Armando A. C. Garcia 

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