quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Da criação ! (soneto duplo)

Da criação !  (soneto duplo)

Quando nada existia, além dum vácuo profundo
Da imensidão do nada, Deus, criou o mundo.
Nos céus, pôs milhares de astros fulgurantes
Criou oceanos e mares para os navegantes

Surgiu o Sol, para a Terra iluminar
Desabrochou a flor, para nos alegrar
Por lei imutável fez que as águas brotassem
do solo. E, para saciar a sede, caminhassem

dos píncaros da montanha, ao mais fundo vale
Por rios caudalosos, outros menos densos
Pôs relva nos prados, fez bosques e selvas

Deu vida ao homem e milhares de animais
De sua criação, surgiram maravilhas
E em gradativa evolução, mostram os anais

                    II

E o infinito de onde veio? Como surgiu?
Um sopro do criador criou a luz
Fez a terra girar sobre eixo invisível
Colocou nuvens nos céus e ventanias

Para transportar a água pela atmosfera
Pensou em tudo, com amor e perfeição
Afinal Ele é o Criador eterno, divino
Não podia deixar à força do destino

A conclusão de sua obra preciosa
Os fenômenos da sábia natureza
E na imensidão dos astros, a grandeza

O mar, a terra, o céu, o movimento
A luz, são forças de Deus, o paraíso
O projeto sábio, o conhecimento !

Porangaba, 07/11/2012 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

Direitos autorais registrados
Mantenha a autoria do poema


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